Publicado por José Aparecido em 5 agosto 2011 às 14:40 em Saúde e Espiritismo
AS ENFERMIDADES ESPIRITUAIS
AS ENFERMIDADES ESPIRITUAIS
Marta Antunes Moura
As enfermidades espirituais produzem distúrbios ou lesões no corpo físico
decorrentes de desarmonias psíquicas originadas das condições pessoais do enfermo, da influência de entidade espiritual, ou por ação conjunta de ambos. Podem ser consideradas como de baixa, média ou de alta gravidade .
As de baixa gravidade, mais fáceis de s
erem controladas, costumam surgir em momentos específicos da vida, quando a pessoa passa por algum tipo de dificuldade: perdas afetivas ou materiais; doenças físicas; insucesso profissional, entre outras. São situações que as emoções afloram impetuosamente, gerando diferentes tipos de somatizações: ansiedade, angústia, dores musculares, enxaqueca, distúrbios na digestão (náuseas, cólicas, azia, má absorção alimentar etc.). Ocorrem distúrbios do sono, da atenção e do controle emocional. Nessa situação, a prece representa um poderoso instrumento de auxílio pois eleva o padrão vibratório do necessitado. A mudança vibratória permite que a assistência dos benfeitores espirituais favoreça o reajuste psíquico, emocional e físico. A pessoa recupera, então, as rédeas sobre si mesma, rompendo com as idéias perturbadoras, próprias ou de outrem.
erem controladas, costumam surgir em momentos específicos da vida, quando a pessoa passa por algum tipo de dificuldade: perdas afetivas ou materiais; doenças físicas; insucesso profissional, entre outras. São situações que as emoções afloram impetuosamente, gerando diferentes tipos de somatizações: ansiedade, angústia, dores musculares, enxaqueca, distúrbios na digestão (náuseas, cólicas, azia, má absorção alimentar etc.). Ocorrem distúrbios do sono, da atenção e do controle emocional. Nessa situação, a prece representa um poderoso instrumento de auxílio pois eleva o padrão vibratório do necessitado. A mudança vibratória permite que a assistência dos benfeitores espirituais favoreça o reajuste psíquico, emocional e físico. A pessoa recupera, então, as rédeas sobre si mesma, rompendo com as idéias perturbadoras, próprias ou de outrem.
As doenças espirituais de média gravidade podem prolongar- se por anos a fio, mantendo-se dentro de um mesmo padrão ou evoluindo para algo mais grave. Com o passar do tempo, podem apresentar um quadro sintomatológico característico de um tipo específico de patologia: insônia persistente; gastrite e ulceração gástrica; infecções microbianas repetidas; crises alérgicas costumeiras; dores musculares penosas, formadoras de nódulos ou pontos de tensão; dificuldades respiratórias seguidas das desagradáveis “falta de ar”; hipertensão; obesidade ou magreza; crises de enxaqueca prolongadas, não controláveis por medicamentos; humor claramente afetado, oscilante entre crises de irritabilidade e impaciência incomuns e momentos de indiferentismo e submissão emocionais; episódios depressivos repetidos seguidos de euforia exagerada. Se não ocorre a desejável assistência espiritual em benefício do necessitado, nessa fase da evolução da enfermidade, os doentes podem desenvolver comportamentos, caracterizados, sobretudo, por “manias” e pelo isolamento social. As idéias e os desejos do enfermo ficam girando dentro de um círculo vicioso, conduzindo à criação de formas-pensamento, alimentadas pela vontade do próprio necessitado e pela dos Espíritos desencarnados, sintonizados nesta faixa de vibração. As orientações espíritas, se aceitas e seguidas, proporcionam imenso conforto, podendo reduzir ou eliminar o quadro geral de perturbações, sobretudo se associada às ações médicas e ou psicológicas. Assim, faz-se necessário desenvolver persistente trabalho de renovação mental e comportamental da pessoa necessitada de auxílio. A prece, o passe, a água fluidificada, o estudo do Evangelho no lar, a assistência espiritual (atendimento e diálogo fraterno, freqüência às reuniões de explanação do Evangelho e de irradiações espirituais), o estudo espírita, entre outros, representam instrumentos de auxílio e de renovação psíquica, em geral disponibilizados pelas nossas Casas Espíritas.
As enfermidades espirituais, classificadas como graves, são encontradas em pessoas que revelam perdas temporárias ou permanentes da consciência. A perda da consciência, lenta ou repentina, pode estar associada a uma causa fisiológica (velhice) ou a uma patologia (lesões cerebrais de etiologias diversas). Nessa situação, o enfermo vive períodos de alheamentos ou alienações mentais, alternados com outros de lucidez. Esses períodos são particularmente difíceis pois a pessoa passa a viver numa realidade estranha e dolorosa, sobretudo quando o espírito enfermo ver-se associado a outras mentes enfermas, em processos de simbioses espirituais. O doente requisita atendimento médico especializado, no campo da psiquiatria. A fluidoterapia espírita suaviza a manifestação da doença, auxiliando o tratamento médico. A assistência espiritual, oferecida pela Casa Espírita, age como bálsamo, minorando o sofrimento dos encarnados – doente, familiares e amigos – e dos desencarnados envolvidos na problemática. O atendimento ao perturbador espiritual nas reuniões de desobsessão, assim como as irradiações mentais em benefício do obsessor e do obsidiado, produzem resultados significativos, fundamentais ao processo de libertação espiritual.
As enfermidades espirituais representam uma realidade, impossível de ser ignorada, sobretudo nos tempos atuais quando sabemos da existência de um alerta superior que nos aponta para a urgente necessidade de avaliarmos a nossa conduta moral, desenvolvendo ações e atitudes compatíveis com a Lei de amor, justiça e caridade.
As enfermidades espirituais deixarão de existir, nos esclarecem os benfeitores espirituais, quando nos renovarmos para o bem. Nesse sentido, são oportunas as elucidações do Espírito André Luiz: (...) a enfermidade, como desarmonia espiritual(...) sobrevive no perispírito. As moléstias conhecidas no mundo e outras que ainda escapam ao diagnóstico humano, por muito tempo persistirão nas esferas torturadas da alma, conduzindo-nos ao reajuste. A dor é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros anímicos de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos (¹).
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(¹) XAVIER, Francisco Cândido. Entre A Terra
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