II) LEI DE ADORAÇÃO
Todos compreendem, mesmo que inconscientemente, que acima de tudo existe um Princípio Criador, um Ente Supremo, Deus, que rege o Universo e suas criatura sem todos os níveis de evolução.
Todos compreendem, mesmo que inconscientemente, que acima de tudo existe um Princípio Criador, um Ente Supremo, Deus, que rege o Universo e suas criatura sem todos os níveis de evolução.
O reconhecimento e a elevação do pensamento da criatura ao criador caracteriza a adoração, que faz parte da lei natural, pois é um sentimento inato que se manifesta de formas diferentes.
A adoração interior é a verdadeira; é a do coração, mas a exterior, como bom exemplo, tem seu valor relativo, desde que não seja uma ação falsa nem tampouco de mistificação. Deus se faz através do amor dedicado ao semelhante sem afetação e publicidade num processo de auto-promoção provocada pelo orgulho e pela vaidade. É hipócrita todo aquele que cifra sua atitude em atos exteriores e espalhafatosos, cuidando de manter uma imagem de pureza e superioridade cria, fermentando em torno de si, grupos de admiradores fanáticos, mas na intimidade demonstra seus interesses rasteiros de aparecer como figura especial em função da caridade que imagina prodigalizar.
A adoração a Deus é singela, simples, silenciosa e espontânea. Não necessita de arroubos nem de fanfarras que anunciem a intenção do fiel. A linguagem conhecida por Deus é a do coração.
A vida contemplativa, inerte, apenas de reflexão, é um desperdício, pois o potencial do homem deixa de ser usado em benefício do semelhante. A verdadeira adoração é a que nasce da ação útil em favor do outro, desenvolvendo assim os potenciais riquíssimos que a criatura humana possui e ainda disso não se deu conta.
A prece não deve ser confundida com uma adoração contemplativa, pois no ato de orar, mobilizamos recursos de natureza interior que nos possibilitam enfrentar dificuldades sem nos abatermos, tanto quanto encontramos inspiração para novos cometimentos realizados em favor de nossos semelhantes.
A prece feita com o coração e a alma torna o homem mais senhor de si,podendo ele lutar contra seus próprios instintos maus que o levam a ligações pouco felizes com entidades perturbadas e perturbadoras. A prece funciona como um escudo de proteção contra a invasão do mal de fora que sempre se fundamenta no mal de dentro da criatura,que assim se vê presa de influências perniciosas e deletérias.
A eficácia da prece, contudo, se dá quando, quem ora, consegue sair de sua concha de egoísmo e descendo do seu pedestal de orgulho, passa a tratar seu semelhante com amor e carinho, através de ações benéficas. A prece pois é uma forma do homem se carregar de energias e canalizá-las para o bem geral e, conseqüentemente, para o seu próprio bem.
De nada adianta orar, seja louvando, seja pedindo perdão das faltas, se o indivíduo não procede nenhuma mudança em sua maneira de ser, nem tampouco adianta simular uma atitude de adoração a Deus com a finalidade de diminuir as dores e provas que cada um deve passar, em função de seus próprios desacertos, e da necessidade de ultrapassar barreiras próprias naturais do processo evolutivo (de crescimento espiritual).
De nada adianta orar, seja louvando, seja pedindo perdão das faltas, se o indivíduo não procede nenhuma mudança em sua maneira de ser, nem tampouco adianta imular uma atitude de adoração a Deus com a finalidade de diminuir as dores e provas que cada um deve passar, em função de seus próprios desacertos, e da necessidade de ultrapassar barreiras próprias naturais do processo evolutivo (de crescimento espiritual).
A prece, nessas ocasiões, serve como um elemento de motivação para enfrentamos com dignidade e elevação as provas, mas nunca as diminuindo ou afastando–as de nosso caminho, pois o que mesquinhamente achamos um grande mal, dentro danossa visão efêmera e limitada, na ordem geral das coisas, pode ser um bem.
A prece não muda os desígnios de Deus, mas nos dá uma visão mais clara de como devemos agir, e, quando oramos por terceiros, não os eximimos de seus sofrimentos,porém lhes transmitimos o nosso sentimento amoroso, alcançando-os onde estejam,servindo a nossa prece com um refrigério às suas almas, e, a algumas, como um toque para a sua renovação interior, para abandonarem uma posição de inércia, trocando-a por uma de ação em favor de outros sofredores maiores que elas próprias. Formar-se-á, assim uma cadeia de relações simpáticas e de gratidão entre os espíritos que aos poucos despertarão para o sentimento de amor uns dos outros e alcançarão, dessa forma, as recomendações do Cristo.
NILTON CARVALHO
http://semeadorespirita.blogspot.com
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