sábado, 30 de julho de 2011

Diabetes – Uma visão Médico-Espírita


Diabetes – Uma visão Médico-Espírita

Andrei Moreira *

A Diabetes é uma doença caracterizada pela elevada taxa de glicose (açúcar) no sangue, devido a deficiência na produção de insulina ou na dificuldade de ação desse hormônio no organismo. Atualmente, há cerca de 240 milhões de portadores da Diabetes em todo o mundo, e estima-se que em 2025 esse número chagará a 350 milhões.
A Diabetes melitus pode ser dividida em tipo I e tipo II e tem raízes, do ponto de vista médico, na interação de fatores genéticos com estímulos ambientais. A Tipo I acomete indivíduos na infância e adolescência e caracteriza-se por ser uma doença auto-inume, ou seja, o organismo produz anticorpos contra as células Beta do pâncreas, produtoras de insulina, levando à deficiência desse hormônio. Há a necessidade de se administrar a insulina por via subcutânea para repor a falta desse importante hormônio controlador do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos. Já o Tipo II é a diabetes que é decorrente predominantemente de fatores ambientais e comportamentais, sendo a obesidade, sobretudo a abdominal, o principal fator de risco para seu desenvolvimento. Há a produção normal ou pouco diminuída de insulina, mas ela não consegue exercer o seu papel nas células devido à resistência nos tecidos, que impedem sua absorção e ação intracelular. Há a necessidade de se administrar fármacos hipoglicemiantes, que reduzem a taxa de açúcar no sangue, pois a glicemia elevada produz um estado de inflamação crônica que pode lesar tecidos e órgãos, gerando complicações, sendo as mais freqüentes a neuropatia, a retinopatia e as lesões renais. Para se evitar desenvolver diabetes e também tratá-la, o mais recomendado é a adoção de atividades físicas aeróbicas e dieta, rica em saladas verdes, derivados do leite, carne branca e magra, além da redução da ingestão de açúcares e uso de medicações específicas.
Do ponto de vista espiritual, entendemos que as predisposições genéticas que trazemos na reencarnação falam de nosso passado espiritual e de nossas tendências, mas, sobretudo de nossas necessidades reeducativas. A Diabetes é, de forma geral, um grande convite ao aprendizado do limite e do auto-amor. Ao invés de ser um castigo divino ou uma punição por erros ou ainda carma, como alguns acreditam, essa doença se apresenta como expressão de nossas escolhas e construções individuais ao longo dos tempos. É, portanto, recurso de autodomínio e autoconhecimento, que promove o seu portador, quando este aproveita a oportunidade para vencer a si mesmo, a um estado de maior equilíbrio e harmonia do que tinha antes, ao reencarnar, lembrando que somos todos espíritos imortais e não meros seres carnais vivenciando uma experiência passageira. Segundo proposta do Dr. César Geremias, endocrinologista gaúcho, a Diabetes tipo I, por suas características, teria raízes na auto-agressão, culpa, vitimização e autopunição, manifestações da falta de auto-perdão e sobretudo do orgulho, sentimento base que seria o núcleo principal a ser trabalhado nesse caso. Já a Diabetes tipo II teria suas raízes na falta de auto-cuidado, no hedonismo excessivo, na exaustão das energias psicofísicas e excesso de auto-preservação, manifestações diferenciadas do egoísmo, que seria o núcleo principal ou sentimento base nesse caso. Perceber essas características em si, reconhecê-las, acolhê-las e esforçar por transformá-las, no processo reeducativo que a doença convida, seria o objetivo maior da doença, lembrando-se sempre que é necessário individualizar cada caso e somente o autoconhecimento poderá fornecer a indicação segura das necessidades de cada um. Mas, independente de sua origem, a Diabetes é um grande convite ao auto-amor, à auto-preservação e à superação de si mesmo, caminhos de paz interior e saúde integral.

* Médico generalista integrante de uma equipe do PSF em BH/MG
Presidente da Associação Médico-Espírita de MG
ammsouza@hotmail.com – www.amemg.com.br                                             

PARA O DIA DA REUNIÃO


PARA O DIA DA REUNIÃO
                                                                                     Rolandinho 
* COMECE O DIA NA LUZ DA ORAÇÃO.

* PROCURE COM MAIS INTENSIDADE MANTER NESSE DIA, O PENSAMENTO LIGADO EM JESUS.

* LEMBRE-SE QUE O PREPARO É MENTAL.

* PODE TER AS ATIVIDADES NORMAIS DO DIA A DIA, MAS ESTEJA SINTONIZADO EM JESUS.

* VIGIE OS PENSAMENTOS.
 
* POLICIE AS PALAVRAS.

* EQUILIBRE AS AÇÕES.

* LEMBRE-SE QUE MAIS TARDE, HAVERÁ A REUNIÃO  NO CENTRO 
ESPÍRITA.

* CASO TENHA CONDIÇÕES, FAÇA UM PEQUENO RELAX DE 10, 15, OU 20 MINUTOS.

* A ALIMENTAÇÃO DEVE SER LEVE, OU DEIXE PARA ALIMENTAR-SE APÓS A REUNIÃO.

* CHEGUE BEM ANTES DO HORÁRIO NA SUA REUNIÃO, MANTENHA TRANQUILIDADE E PREPARE O AMBIENTE.

* VOCÊ OFERECERÁ MUITO MAIS CONDIÇÕES, PARA O PLANO ESPIRITUAL.

* IRÁ PRODUZIR MUITO MAIS RECURSOS, PARA QUE A SUA MEDIUNIDADE SEJA UTILIZADA.

* ASSIM AGINDO, A SUA REUNIÃO SERÁ MAIS PRODUTIVA.

* EM CASA, TERMINE O DIA COM A ORAÇÃO.

* LEMBRE-SE, DIA DE REUNIÃO, DIA DE FESTA ESPIRITUAL.

* PREPARE-SE COM AMOR.

* ASSIM DEVE SER O DIA DA SUA REUNIÃO, MUITA PAZ EM SEUS CORAÇÕES.

                                                           JOÃO LUIS DOS SANTOS           




*** MÉDIUMROLANDO PERRI CEFALY
       C. E. LUZ E FRATERNIDADE.
        RUA S. VICENTE, 336, ARAÇATUBA-SP


sexta-feira, 29 de julho de 2011

A REENCARNAÇÃO ESTÁ MAIS DO QUE PROVADA


A REENCARNAÇÃO ESTÁ MAIS DO QUE PROVADA
A reencarnação, segundo a Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec, é a volta do espírito a um novo corpo de carne que nada tem a ver com o anterior. Isto é, a alma, que não se depurou em uma vida corpórea, recebe a prova de uma nova existência, durante a qual dá mais um passo na senda do progresso. É por essa razão que passamos por muitas existências. Diante desses ensinos,

A VIDA EM FAMÍLIA Valci Silva


A VIDA EM FAMÍLIA   
                                                                 Valci Silva (Tupã-SP)




É sabido que a vida em família inicia-se, geralmente, na união de duas pessoas. Em assim sendo, quais são os fins essenciais do casamento? Podemos afirmar sem dúvida alguma que é para a criação de vínculos de amor, compreensão e fidelidade entre marido e mulher, assegurando-lhes o equilíbrio emocional.  Para sermos felizes, todos precisamos de um parceiro (a) com quem partilhar ansiedades, resolver problemas do cotidiano, confiar triunfos e reveses e, principalmente, realizar nossos desejos de dar e receber carinho.
Como consequência o casal busca a procriação e tornando-nos pais, não apenas damos cumprimento a uma lei natural, instituída por Deus, como enriquecemos a nossa vida, pois se os filhos nos impõem encargos, também nos motivam a procura de ideais nobres. Isso nos remete para a estrutura do lar como fator de progresso de todos.
Se o lar falhar nos seus deveres para com a criança, muito provavelmente ela também falhará aos seus deveres para consigo mesma, para com a família, para com a sociedade e para com Deus. Ensinam os espíritos que  “quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços de carne, mas também pelos da alma a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir”. Isto que dizer que o casal precisa de uma vida estável e equilibrada.
Qual é a importância desta conduta? Para que uma família seja equilibrada é necessário que o casal esteja e devem ajustar as condições para vencer os obstáculos que a vida apresente, se ambos se respeitarem e buscarem permanentemente pontos de concordância, pois só assim encontrarão juntos a solução para os pontos de divergências.
Segundo Emmanuel: “através do casal funciona o princípio da reencarnação, de acordo com as leis divinas, possibilitando um dos trabalhos mais elevados de ação do mundo espiritual”. André Luiz (espírito) ensina que “o lar é conquista sublime que os homens vão realizando vagarosamente”. Isto quer dizer que o espírito traz consigo vocação para a união conjugal? É Emmanuel quem orienta: “os deveres assumidos, no campo do amor, no presente, devem prevalecer, acima de quaisquer anseios inoportunos, de vez que o compromisso cria leis no coração, e não se danificarão os sentimentos alheios sem resultados correspondentes na próxima vida”.
O benfeitor espiritual continua a orientar: “os espíritos situados na faixa de evolução mediana ou acima desta participam mais ou menos ativamente de sua programação reencarnatória e, geralmente, pedem retorno justamente com credores e devedores do passado em ambientes e situações semelhantes às que já viveram e que constituíram obstáculos em suas caminhadas evolutivas...”
Diante de tal explanação esclarecemos que as reencarnações podem ser de: reajuste e resgate; iniciativa e continuidade; lição e sacrifício; dívidas e créditos; progresso e aperfeiçoamento e recuperação e missão. Os casamentos podem ser acertados, ou não, quando ainda nos encontramos no mundo espiritual e podem ser classificados na seguinte ordem:
1-casamentos sublimados, sendo a união de almas engrandecidas no bem, que se unem com a finalidade elevada para realizações de interesse geral. O maior exemplo foi Maria e José, pais de Jesus de Nazaré.
2-casamento feliz: são almas que possuem grande afinidade. São bastante esclarecidas que se amam e se consolidam afeições antigas, o que não quer dizer que não enfrentam problemas. No entanto são facilmente resolvidos em razão da grande afinidade que possuem.
3-casamento sacrificial: nestes há sacrifícios, renúncia e desprendimento de um dos cônjuges em favor do outro. Um deles apresenta moral bastante elevada e o outro a apresenta bastante baixa.
4-casamento acidental: ocorre entre as almas que não tem comprometimento espiritual anterior, assim como não há nenhuma programação entre elas para a vida presente, é um imprevisto, que ocorre por atração momentânea e de interesses.
5-casamento provacional: são os casamentos em que um dos cônjuges já expiou pelos erros cometidos na vida a dois em encarnação anterior. São casamentos em que os ambos serão avaliados no grau de aprendizado e da vivência das leis divinas.
6-casamento expiatório: os espíritos são devedores e possuem dívidas que precisam ser quitadas, entre eles mesmos ou perante as leis divinas. Normalmente são casamentos difíceis de serem suportados, marcados por trovoadas e tempestades... Porém o casal pode superar as adversidades, modificando o estado da união.
Quais seriam diante destas realidades as causas importantes para o sucesso do matrimonio e da família?  A intensa capacidade de afeto ou grande consideração, a maturidade emocional, a habilidade em comunicar-se, a disposição constante de se alegrar com o outro e de participar de acontecimentos com ele, a habilidade em lidar com tensões e diferenças, de forma construtiva, a disposição e bom humor, o conhecimento e aceitação dos limites do outro e a capacidade de perdoar. Mesmo entre os casais onde haja grande sentimento ou amor, não havendo estes atributos, dificilmente o casal logrará êxito na jornada encarnatória, desperdiçando oportunidade valiosa de crescimento e evolução.
É preciso, portanto, preparar-se para a vida, em todos os sentidos, para que quando surja a oportunidade de se viver com outrem, estejamos minimamente preparador para a vida a dois e, conseqüentemente, a vida em família.

Valci Silva (Tupã-SP)
Psicólogo Especialista em: Psicologia Clinica e Escolar
Dependência Química e orador 
Tel.: (14) 3496-1752/3496-6244/9784-7828

MOVIMENTO ESPÍRITA DE ARAÇATUBA PIONEIROS: EMÍLIA SANTOS

MOVIMENTO ESPÍRITA DE ARAÇATUBA
PIONEIROS:  semeando o ideal espírita





Emília Santos nasceu em 01/01/1896, na cidade de Santa Maria da Vitória, BA, e desencarnou aos 26/09/1964, em Araçatuba, SP. Era filha de João Luiz dos Santos e Joana Ferreira de Souza e manteve-se solteira. Em Araçatuba, assinou a ata de fundação da Aliança Espírita "Varas da Videira", em 1943. Na mesma época, tornou-se colaboradora de Benedita Fernandes, na Associação das Senhoras Cristãs. Após a desencarnação desta, em 1947, passou a ser colaboradora mediúnica assídua do Centro Espírita "Amor e Caridade", na vizinha e muito próxima cidade de Birigüi. Emília Santos vendia confecções para mesa, cama e vestimentas, em sua residência e, muitas vezes, a domicílio, utilizando as tradicionais charretes que eram típicas em Araçatuba. Era extremamente caridosa. Atendia muitas pessoas que a procuravam em Araçatuba, atrás de uma palavra de conforto, de orientação e em busca de um passe. Tinha por hábito realizar peregrinações semanais, distribuindo lanches a famílias carentes. Durante os anos 50, organizava lanches por ocasião da data natalícia de seu pai ("dia de São João") e no Natal, distribuindo-os em casas assistenciais, cadeia e Santa Casa de Araçatuba. João Luiz dos Santos, pai de Emília Santos, viveu no século passado no interior da Bahia, onde foi ligado à política. Era o espírito comunicante mais freqüente pela mediunidade de sua filha. Como se dizia naquela época, era o mentor. Naturalmente, esteve envolvido na orientação do grupo que se formou e que originou as instituições logo citadas. Em alguns momentos de sua vida, procurou dar aulas de Espiritismo para crianças. Há artigos esporádicos de sua autoria na imprensa espírita, como "Amor Fraternal", no "Mensageiro do Órfão", de São Manoel, de 15/10/1943. Tivemos a oportunidade de conhecê-la no decorrer do ano de 1958, na residência do casal Irma e Francisco Martins Filho. Aos 30 de dezembro de 1959, juntamente com Rolando Perri Cefaly deu início, em sua residência, ao Grupo de Estudos Evangélicos "João Luiz dos Santos", funcionando às sextas-feiras. Àquela época lia-se com muito interesse cada novo livro psicográfico de Chico Xavier que era lançado. Acompanhado de minha genitora e tios, tive oportunidade, ainda criança, de freqüentar essas reuniões desde o início. Ao final, habitualmente ela servia um jantar de confraternização. Aos 07 de outubro de 1960 foi uma das fundadoras - juntamente com Rolando Perri Cefaly, Josefina Perri Cefaly de Carvalho, Walter Perri Cefaly e Pedro Perri - da Instituição "Nosso Lar", no Jardim Planalto em Araçatuba, exercendo o cargo de vice-presidente. Esta Instituição foi inaugurada em 1961 e, no ano seguinte, teve um desdobramento em outro bairro, a Casa Transitória. Nas duas dependências, atuava no atendimento de pessoas necessitadas, atuava como médium psicofônica e passista e ministrava aulas de evangelização. Deu início às Aulas de Moral Cristã Neio Lúcio, funcionando aos domingos pela manhã, antes da reunião pública da Instituição "Nosso Lar". Estimulou a fundação da Mocidade Espírita "Irma Ragazzi Martins". Nestas duas últimas atividades é que iniciamos, por convite dela, nossas ações espíritas. Após a sua desencarnação foi homenageada, tendo seu nome designado a Casa da Sopa "Emília Santos", inaugurada na data de seu aniversário no ano de 1966. Durante a campanha para a edificação desta obra assistencial, foi impresso o opúsculo "Gotas Espirituais", compilação de frases espíritas, preparado pelo sr. José Rubens Braga da Silva. Na mesma época, a antiga rua "R" onde se localiza a Instituição "Nosso Lar', no Jardim Planalto, também recebeu seu nome.



quinta-feira, 28 de julho de 2011

MOVIMENTO ESPÍRITA DE ARAÇATUBA PIONEIROS:ROLANDINHO

MOVIMENTO ESPÍRITA DE ARAÇATUBA
PIONEIROS: semeando o ideal espírita


Rolando Perri Cefaly nasceu na cidade de São Carlos-SP, no dia 18 de janeiro de 1930. Filho de Diogo Cefaly e de Antônia Perri Cefaly. Teve quatro irmãos: Josefina, conhecida como Bebé; Dr. Lourival, o Lolo; Walter e Fausto. Em 1935, após o desencarne de sua mãe, veio, com mais dois irmãos, morar em Araçatuba sob os cuidados da avó materna e logo depois, foram criados pelos tios Rolando Perri e Benedita Miragaia Perri. Na fase adulta, residiu, durante três anos na capital paulista. Retornou para a Terra dos Araçás em 1957 onde permaneceu atuante em benefício do seu próximo até o dia 06 de abril de 1997, data de seu desencarne. Mas continua vivo e atuante dentro das obras de caridade que, com sua irmã Josefina Perri Cefaly de Carvalho, a Bebé e sua amiga Emília Santos, fundaram, desde 1960, nesta cidade de Araçatuba.




UMA CRÔNICA A UM CANDEEIRO


Um menino igual aos outros. Embora, órfão de mãe, não lhe faltaram carinho, amor e educação espiritual. Qualidades essas que transbordam e aromatizam, ainda hoje, os ares de nossa cidade, pois foi alicerçada nestes princípios que a família Perri Cefaly criou os seus pequenos. Hoje, adultos, atuantes incansáveis, dignificam e tornam vivos o amor e a caridade propostos por ROLANDO PERRI CEFALY. Foi contabilista, normalista. Atuou como despachante e funcionário do IAPC. Foi também um esportista. Na escola de seus tios Joaquim Dibo e Fausto Perri, Rolando e seu irmão Walter destacavam-se na equipe de basquete, esporte ao qual Rolando se dedicava com prazer. Mas uma cotovelada do adversário, atingindo-o na boca, obrigou-o a uma cirurgia de correção. Por causa disso afastou-se do esporte e aceitou entender que, no seu íntimo, desenvolvia-se uma luz incandescente e, para a qual, se fez candeeiro.


Em 1957, novamente morador desta cidade, pois residia na capital paulista, tornou-se espírita. Ele e Bebé, sua irmã, conheceram Emília Santos, médium atuante do Centro Espírita “Amor e Caridade” em Birigui – SP. Unidos em ações contínuas em benefício do próximo, os três, incansáveis, distribuíam alimentos para pessoas carentes de Araçatuba. Às Instituições Assistenciais, Santa Casa e presídios, também não faltavam, além do alimento material, o alimento espiritual que, a quem precisava, eles também ofereciam.


Em 1960, Rolando Perri Cefaly, Bebé e Emília Santos, fundaram a Instituição “NOSSO LAR” para que, nesse local, pudessem dar continuidade às suas obras assistenciais. Essa casa atende, hoje, mais de setenta crianças, a quem, cujos pais, confiam seus filhos para poderem trabalhar. Não obstante às dificuldades enfrentadas, não mediam esforços para continuarem agindo em função do próximo. Os três, sempre de mãos dadas, fundaram em 1962 a “CASA TRANSITÓRIA”.


O princípio de ambas as instituições era acolher, amparar e recuperar famílias desamparadas. Rolando, o “Tio Rolandinho”, era, além de fundador, o presidente dessas entidades. Eram incansáveis, pois estes, que se fizeram candeeiros, queriam que suas luzes viessem ao encontro dos irmãos necessitados. Sonhavam em vê-los dentro dos braços do amor e do conforto. Não esmoreceram. Após o desencarne da amiga Emília Santos, em 26 de setembro de 1964, “Tio Rolandinho” concretizou o que julgavam necessário: mais uma obra em prol dos carentes: a “Casa da Sopa – Emília Santos”, inaugurada em 01 de janeiro de 1966.


Vendo que a semente de fé, do amor e da caridade crescia, desejaram abrir mais uma porta. Em 1972 inauguraram o Centro Espírita “LUZ E FRATERNIDADE” e a Creche e Lar “JOÃO LUIS DOS SANTOS”. Rolando Perri Cefaly, embora solteiro, casou-se com a caridade, da qual fez nascer luz, amor e esperança. Tio Rolandinho! Estará eternamente vivo, querido, porque o trabalho dignificante que o senhor plantou, cresce sob sua luz, dá flores e frutos cujos aromas e sabores nos são abundantes.


Crônica publicada no livro “Nos trilhos do Centenário - Passageiros de Araçatuba” Ed. Somos, 2009. 



MOVIMENTO ESPÍRITA DE ARAÇATUBA
PIONEIROS:  Leônidas Noce




Leônidas Noce. De família muito tradicional em Araçatuba, Leônidas se notabilizou como um grande trabalhador do movimento espírita. Durante anos a fio Leônidas se dedicou ao trabalho voluntario na Instituição Nosso Lar, Casa da Sopa Emilia Santos e Centro Espírita “Luz e Fraternidade”.  Ficou mais conhecido  na Livraria Espírita Rolando Perri Cefaly onde dava expediente o dia todo e onde tínhamos a grande oportunidade de vez por outra ir comprar alguns livros e bater um agradável papo com o grande amigo. Leônidas, você cumpriu sua missão. A lacuna está aberta e temos certeza que você vai ajudar a preenchê-la porque sempre teve muito amor naquilo que fez. Abraços de todos nós. (Ismael Gobbo).

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O ESPIRITISMO E A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA , DESAFIOS E REFLEXÕES


O ESPIRITISMO E A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA , DESAFIOS E REFLEXÕES

Estamos na era da alienação, do estar sozinho e das uniões frágeis, e isso tem facilitado a desestrutura da família. Vivemos dominados por um grave fenômeno: o alheamento em massa. Nessa c ircunstância as pessoas são estranhamente alheias aos fenômenos hodiernos que as cercam; são bloqueadas mentalmente de maior reflexão ou sensibilidade social; consideram dispensável qualquer tipo de exercício mental ou espiritual; alegram-se em direcionar todos os empenhos de suas vidas ao lazer, prazer e divertimento. Vivem o fenômeno da substituição do Ser pelo Ter. A necessidade de espiritualização está sendo sobrepujada pelo vício em diversão. Entretenimentos que giram quase sempre em torno de erotismos e violências. Quando os valores cristãos perdem significado, aguçamos o egoísmo e esfacelamos a felicidade.

"PERDÃO: A MAIOR DAS VIRTUDES"


Palestra na Sociedade Colatinense de Estudos Espíritas. "Perdão: A Maior das Virtudes", este foi o tema da palestra do professor, escritor e orador espírita Aloisio Carlos da Silva, de Guarapari-ES, no domingo, dia 24 de julho de 2011, de 09 as 10 da manhã. Trata-se de uma síntese de seu mais recente livro, que está na 2ª edição, onde nos traz importantes e praticáveis recomendações para nosso equilíbrio íntimo e libertação espiritual. Carlos Pretti (Departamento de Divulgação da SCEE).
Telefones de contato do Prof Aloisio:27 9764-4131 (vivo) e 8839-1035 (oi)

Tags: Araçatuba, Doutrina Espírita, Espiritismo, Aloisio, Carlos, Colatina, Colatinense, Equilíbrio, Mais...
27 9764-4131 (vivo) e 8839-1035 (oi)

terça-feira, 26 de julho de 2011

RETORNO DA VIDA CORPORAL À VIDA ESPIRITUAL

                                         PERTURBAÇÃO ESPIRITUAL


Considerações de Allan Kardec
( Desencarne )


No momento da morte, tudo é inicialmente confuso; a alma necessita de algum tempo para se reconhecer. Ela fica atordoada, semelhante à situação de uma pessoa que desperta de um profundo sono e procurase dar conta da situação. A lucidez das idéias e a memória do passado voltam à medida que se apaga a influência da matéria da qual acaba de se libertar e à medida que se vai dissipando uma espécie de névoa que obscurece seus pensamentos.
O tempo da perturbação que se segue à morte do corpo é bastante variável. Pode ser de algumas horas, de muitos meses ou até mesmo de muitos anos. É menos longa para aqueles que se identificaram já na vida terrena com seu estado futuro, porque compreendem imediatamente sua posição.
Essa perturbação apresenta circunstâncias particulares de acordo com o caráter dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte.
Nas mortes violentas, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia3, ferimentos, etc., o Espírito fica surpreso, espantado e não acredita estar morto. Sustenta essa idéia com insistência e teimosia. Entretanto, vê seu corpo, sabe que é o seu e não compreende que esteja separado dele. Procura aproximar-se de pessoas que estima, fala com elas e não compreende por que não o escutam. Essa ilusão dura até o completo desprendimento do perispírito. Só então o Espírito reconhece o estado em que se encontra e compreende que não faz mais parte do mundo dos vivos. Esse fenômeno se explica facilmente. Surpreendido pela morte,
o Espírito fica atordoado com a brusca mudança que se operou nele. A morte é, para ele, sinônimo de destruição, de aniquilamento. Mas, como ainda pensa, vê, escuta, não se considera morto. O que aumenta ainda mais sua ilusão é o fato de se ver num corpo semelhante ao anterior, cuja natureza etérea não teve ainda tempo de estudar. Acredita que seja sólido e compacto como o primeiro; e quando percebe esse detalhe, se espanta por não poder apalpá-lo. Esse fenômeno é semelhante ao que acontece com os sonâmbulos inexperientes que não acreditam dormir, porque, para eles, o sono é sinônimo de suspensão das atividades, e, como podem pensar livremente e ver, julgam não estar dormindo. Alguns Espíritos apresentam essa particularidade, embora a morte não tenha acontecido inesperadamente. Porém, é sempre mais generalizada naqueles que, apesar de estar doentes, não pensavam em morrer. Vê-se, então, o singular espetáculo de um Espírito assistir ao seu enterro como sendo o de um estranho e falando sobre o assunto como se não lhe dissesse respeito, até o momento em que compreende a verdade.
A perturbação que se segue à morte nada tem de pesaroso para o homem de bem! É calma e muito semelhante à de um despertar tranqüilo. Para aquele cuja consciência não é pura, a perturbação é cheia de ansiedade e angústias que aumentam à medida que reconhece a situação em que se encontra.
Nos casos de morte coletiva, tem-se observado que os que perecem ao mesmo tempo nem sempre se  revêem imediatamente. Na perturbação que se segue à morte, cada um vai para seu lado, ou apenas se preocupa com aqueles que lhe interessam.

Material extraído do Cap. 3, item 3 de o Livro dos Espíritos, imagem somente ilustrativa.