terça-feira, 30 de julho de 2013

Seminário Sexualidade com Anete Guimarães



Seminário Sexualidade 1ª parte - com Anete Guimarães


Sexualidade 2ª parte - com Anete Guimarães: Seminário

Publicado em 16/02/2013 Seminário: Sexualidade 2ª parte - com a expositorea 
Anete Guimarães (Rio de Janeiro/RJ) no 18º EMERJ em Jales/SP, realizado 
em 24/07/2011 no Grupo União Espírita Caminho da Esperança

segunda-feira, 29 de julho de 2013

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Palestra: "O espírito da ciência e o da gentileza" - Divaldo Franco em Araçatuba/SP





 Noite de 24/07/2013, compareceram em Araçatuba/SP um público de várias regiões do Brasil e de alguns representantes do exterior na belíssima casa de eventos Bela Vista com público que superou a marca de 2.500 participantes. A programação se iniciou com a brilhante cantora Margarete Áquila que cantou várias músicas de seu seleto repertório e agradou em cheio a platéia entusiasmada. Foi apresentado um vídeo retratando a Mansão do Caminho, entidade fundada por Divaldo Pereira Franco e Nilson de Souza Pereira, em Salvador, BA. A prece de abertura foi proferida por Paulo Sérgio Perri de Carvalho. Divaldo assumiu a palavra proferindo mais uma de suas brilhantes conferências. Transitou pelo campo cientifico abordando as experiências que culminaram depois de uma década de pesquisas com a conclusão do Projeto Genoma Humano que ensejou ao Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, expender a metáfora que a conquista equivalia a aprender a linguagem com que Deus criou a vida. O tribuno festejado elencou outras descobertas onde sempre aparece o rastro de Deus

domingo, 21 de julho de 2013

O POVO DE ISRAEL

O  POVO  DE  ISRAEL




ISRAEL

Dos Espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte e mais homogênea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações.
Examinando esse povo notável no seu passado longínquo, reconhecemos que, se grande era a sua certeza na existência de deus, muito grande também era o seu orgulho, dentro de suas concepções da verdade e da vida.
Consciente da superioridade de seus valores, nunca perdeu oportunidade de demonstrar a sua vaidosa aristocracia espiritual, mantendo-se pouco acessível à comunhão perfeita comas demais raças do orbe. Entretanto, em honra da verdade, somos obrigados a reconhecer que Israel, num paradoxo flagrante, antecipou-se às conquistas dos outros povos, ensinou de todos os tempos a fraternidade, a par de uma fé soberana e imorredoura. Sem pátria e sem lar, esse povo heróico tem sabido viver em todos os climas sociais e políticos, exemplificando a solidariedade humana nas melhores tradições de trabalho; sua existência histórica, contudo, é uma lição dolorosa para todos os povos do mundo, das conseqüências nefastas do orgulho e do exclusivismo.

MOISÉS

As lendas da Torre de Babel não representam um mito nas páginas antigas do Velho Testamento, porque o exílio na terra não pesou tanto às outras raças degredadas quanto na alma orgulhosa dos judeus, inadaptados e revoltados num mundo que os não compreendia.
Sem procurarmos os seus antepassados, anteriores a Moisés, vamos encontrar o grande legislador hebreu saturando-se de todos os conhecimentos iniciáticos, no Egito antigo, onde o seu espírito recebeu primorosa educação, à sombra do prestígio de Termútis, cuja caridade fraterna o recolhera.
Moisés, na sua qualidade de mensageiro do Divino Mestre, procura então concentrar o seu povo para a grande jornada em busca da Terra da Promissão. Médium extraordinário, realiza grandes feitos ante os seus irmãos e companheiros maravilhados. É quando então recebe, de emissários do Cristo, no Sinai, os dez sagrados mandamentos que, até hoje, representam a base de toda a justiça do mundo.
Antes de abandonar as lutas da Terra, na extática visão da Terra Prometida, Moisés lega à posteridade as suas tradições no Pentateuco, iniciando a construção da mais elevada ciência religiosa de todos os tempos, para as coletividades porvindouras.

O JUDAÍSMO E O CRISTIANISMO

Estudando-se a trajetória do povo israelita, verifica-se que o Antigo testamento é um repositório de conhecimentos secretos, dos iniciados do povo judeu, e que somente os grandes mestres da raça poderiam interpretá-lo fielmente, nas épocas mais remotas.
Eminentes espiritualistas franceses, nestes últimos tempos, procuraram penetrar os seus obscuros segredos e, todavia, aproximando-se da realidade com referência às interpretações, não lhes foi possível solucionar os vastos problemas que as suas expressões oferecem.
Os livros dos profetas israelitas estão saturados de palavras enigmáticas e simbólicas, constituindo um monumento parcialmente decifrado da ciência secreta dos hebreus. Contudo, e não obstante a sua feição esfingética, é no conjunto um poema de eternas claridades. Seus cânticos de amor e de esperança atravessam as eras com o mesmo sabor indestrutível de crença e de beleza. É por isso que, a par do Evangelho, está o Velho Testamento tocado de clarões imortais, para a visão espiritual de todos os corações. Uma perfeita conexão reúne As duas Leis, que representam duas etapas diferentes do progresso humano. Moisés, com a expressão rude da sua palavra primitiva, recebe do mundo espiritual as leis básicas do Sinai, construindo desse modo o grande alicerce do aperfeiçoamento moral do mundo; e Jesus, no Tabor, ensina a humanidade a desferir, das sombras da Terra, o seu vôo divino para as luzes do Céu.

O MONOTEÍSMO

O que mais admira, porém, naquelas tribos nômadas e desprotegidas, é a fortaleza espiritual que lhes nutri a fé nos mais arrojados e espinhosos caminhos.
Enquanto a civilização egípcia e os iniciados hindus criavam o politeísmo para satisfazer os imperativos da época, contemporizando com a versatilidade das multidões, o povo de Israel acreditava somente na existência do Deus Todo-Poderoso, por amor do qual aprendia a sofrer todas as injúrias e a tolerar todos os martírios.
Quarenta anos no deserto representaram para aquele povo como que um curso de consolidação da sua fé, contagiosa e ardente.
Seguiu-lhe Jesus todos os passos, assistindo-o nos mais delicados momentos de sua vida e foi ainda, sob o pálio da sua proteção, que se organizaram os reinos de Israel e de Judá, na Palestina.
Todas as raças da Terra devem aos judeus esse benefício sagrado, que consiste na revelação do Deus Único, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os seres.
O grande legislador dos hebreus trouxera a determinação de Jesus, com respeito à simplificação das fórmulas iniciáticas, para compreensão geral do povo; a missão de Moisés foi tornar acessíveis ao sentimento popular as grandes lições que os demais iniciados eram compelidos a ocultar. E, de fato, no seio de todas as grandes figuras da antiguidade, destaca-se o seu vulto como o primeiro a rasgar a cortina que pesa sobre os mais elevados conhecimentos, filtrando a luz da verdade religiosa para a alma simples e generosa do povo.

A ESCOLHA DE ISRAEL

No reino de Israel sucederam-se as tribos e os enviados do Senhor. Todos os seus caminhos no mundo estão cheios de vozes proféticas e consoladoras, acerca dAquele que ao mundo viria para ser glorificado como o Cordeiro de Deus.
A cada século renovam-se as profecias e cada templo espera a palavra de ordem dos Céus, através do Salvador do Mundo. Os doutores da Lei, no templo de Jerusalém, confabulam, respeitosos, sobre o Divino Missionário; na sua vaidade orgulhosa esperavam-no no seu carro vitorioso, para proclamar a todas as gentes a superioridade de Israel e operar todos os milagres e prodígios.
E, recordando esses apontamentos da história, somos naturalmente levados a perguntar o porquê da preferência de Jesus pela árvore de David, para levar a efeito as suas divinas lições à Humanidade; mas a própria lógica nos faz reconhecer que, de todos os povos de então, sendo Israel o mais crente, era também o mais necessitado, dada a sua vaidade exclusivista e pretensiosa. "Muito se pedirá de quem muito haja recebido", e os israelitas haviam conquistado muito, do Alto, em meteria de fé, sendo justo que lhes exigisse um grau correspondente de compreensão, em matéria de humildade e de amor. 

A INCOMPREENSÃO DO JUDAÍSMO

 A verdade, porém, é que Jesus, chegando ao mundo, não foi absolutamente entendido pelo povo judeu. Os sacerdotes não esperavam que o Redentor procurasse a hora mais escura da noite para surgir na paisagem terrestre. Segundo a sua concepção, o Senhor deveria chegar no carro magnificente de suas glórias divinas, trazido do Céu à Terra pela legião dos seus Tronos e Anjos; deveria humilhar todos os reis do mundo, conferindo a Israel o cetro supremo na direção de todos os povos do planeta; deveria operar todos os prodígios, ofuscando a glória dos Césares. E, no entanto, o Cristo surgira entre os animais humildes da manjedoura; apresentava-se como filho de um carpinteiro e, no cumprimento de sua gloriosa missão de amor e de humildade, protegia as prostitutas, confundia-se com os pobres e com os humilhados, visitava as casas suspeitas para de lá arrancar os seus auxiliares e seguidores; seus companheiros prediletos eram os pescadores ignorantes e humildes, dos quais fazia apóstolos bem-amados. Abandonando os templos da Lei, era frequentemente encontrado ao longo do Tibaríades, em cujas margens pregava aos simples a fraternidade e o amor, a sabedoria e a humildade. O judaísmo, saturado de orgulho, não conseguiu compreender a ação do celeste emissário. Apesar da crença fervorosa e sincera, Israel não sabia que toda a salvação tem de começar no íntimo de cada um e, cumprindo as profecias de seus próprios filhos, conduziu aos martírios da cruz o divino Cordeiro.

NO PORVIR

As organizações dos doutores da Lei subsistiram no curso incessante dos tempos. Embalde esperaram eles outro Cristo, nestes dois milênios que ora chegam a termo. A realidade é que um sopro de amargura pesou mais fortemente sobre os destinos da raça, depois da ignominiosa tarde do Calvário. As sombras simbólicas, que caíram sobre o Templo de Jerusalém, acompanharam igualmente o povo escolhido em todas as diretivas, pelas estradas longas do mundo, com amplos reflexos no ambiente contemporâneo.
Israel continua a cultuar o Deus Todo-Poderoso dos seus profetas, seus rituais prosseguem em pontos isolados do orbe inteiro.
 É talvez a raça mais livre, mais internacionalista, mais fraternal, entre si, mas também a mais altiva e exclusivista do mundo.
Apesar de não ter uma pátria (*) e não obstante todas as perseguições e clamorosas injustiças experimentadas nas suas jornadas de sofrimento, Israel faz o seu roteiro através das cidades tumultuosas, esperando o Messias da sua redenção e da sua liberdade.

Jesus acompanha-lhe a marcha dolorosa através dos séculos de lutas expiatórias e regeneradoras.
Novos conhecimentos dimanam do Céu para o coração dos seus patriarcas e não tardará muito tempo para que vejamos os judeus compreendendo integralmente a missão sublime do verdadeiro Cristianismo e aliando-se a todos os povos da Terra para a caminhada salvadora, em busca da edificação de um mundo melhor.

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(*) Nota da Editora: Este livro foi escrito em 1938, dez anos antes de ser criado, na Palestina, o Estado de Israel.


Livro: A Caminho da Luz Médium: Francisco Cândido Xavier Espírito: Emmanuel

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Solenidade de Comemoração dos 130 anos de nascimento de Benedita Fernandes - parte 1/2

A Rede Amigo Espírita esteve transmitindo ao vivo na noite de quinta-feira, 27 de junho de 2013, a emocionante solenidade nas dependências da Câmara Municipal de Araçatuba encerrando a Semana Dama da Caridade, alusiva à comemoração dos 130 anos de nascimento de Benedita Fernandes, ocorrido neste dia 27. Na oportunidade a direção do Hospital Benedita Fernandes recebeu o “Voto de Aplauso” da Câmara local. Participaram da mesa dos trabalhos, além do presidente da FEB Antonio César Perri de Carvalho; Cidinha Lacerda, ex-secretária de Assistência Social, que representou o prefeito Cido Sério; o Presidente da Câmara Municipal Dr. Jaime José da Silva; o Secretário da Saúde do município de Araçatuba e Presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Benedita Fernandes, Dr. José Carlos Teixeira; o Provedor do hospital Antonio Domingos de Camargo e o vice-provedor Dr. Aparecido Hércules Gimael. A abertura do evento se deu com a apresentação do Coral Vozes da Esperança. Em seguida usaram da palavra além dos representantes do Hospital Benedita Fernandes, Cidinha Lacerda, Jaime José da Silva e o orador especialmente convidado para a cerimônia, o presidente da Federação Espírita Brasileira, Antonio César Perri de Carvalho. Autor do livro Dama da Caridade, uma biografia de Benedita Fernandes, César fez uma profunda e brilhante retrospectiva da vida e da obra da homenageada, traçou paralelos da vida de Benedita com os momentos que vivemos na atualidade, falou do momento político, das manifestações populares que se desencadearam pelo país e do papel que o Espiritismo tem desempenhado na revivência da doutrina de Jesus. Foi uma noite inesquecível.

Solenidade de Comemoração dos 130 anos de nascimento de Benedita Fernandes - parte 2/2

Na noite de quinta-feira, 27 de junho de 2013, a Rede Amigo Espírita transmitiu ao vivo a emocionante solenidade nas dependências da Câmara Municipal de Araçatuba encerrando a Semana Dama da Caridade, alusiva à comemoração dos 130 anos de nascimento de Benedita Fernandes, ocorrido neste dia 27. Na oportunidade a direção do Hospital Benedita Fernandes recebeu o "Voto de Aplauso" da Câmara local. Participaram da mesa dos trabalhos, além do presidente da FEB Antonio César Perri de Carvalho; Cidinha Lacerda, ex-secretária de Assistência Social, que representou o prefeito Cido Sério; o Presidente da Câmara Municipal Dr. Jaime José da Silva; o Secretário da Saúde do município de Araçatuba e Presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Benedita Fernandes, Dr. José Carlos Teixeira; o Provedor do hospital Antonio Domingos de Camargo e o vice-provedor Dr. Aparecido Hércules Gimael. A abertura do evento se deu com a apresentação do Coral Vozes da Esperança. Em seguida usaram da palavra além dos representantes do Hospital Benedita Fernandes, Cidinha Lacerda, Jaime José da Silva e o orador especialmente convidado para a cerimônia, o presidente da Federação Espírita Brasileira, Antonio César Perri de Carvalho. Autor do livro Dama da Caridade, uma biografia de Benedita Fernandes, César fez uma profunda e brilhante retrospectiva da vida e da obra da homenageada, traçou paralelos da vida de Benedita com os momentos que vivemos na atualidade, falou do momento político, das manifestações populares que se desencadearam pelo país e do papel que o Espiritismo tem desempenhado na revivência da doutrina de Jesus. Foi uma noite inesquecível.