quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PERDEMOS O FOCO - Décio Iandoli Júnior


PERDEMOS O FOCO





A grande maioria de nós não precisa mais lutar pela sobrevivência, lutamos, na verdade, pela satisfação de nossos desejos, sejam eles quais forem, mas que, na esmagadora maioria das vezes, é um desejo material, de posição social destacada ou de prestígio no campo profissional.
Nossa evolução como espécie, nos dá, a partir da inteligência e do raciocínio contínuo, a possibilidade de aperfeiçoar nossas reações instintivas, que poderíamos chamar de “inteligência automática”, desenvolvida pela natureza para nos manter vivos, entretanto, o que tenho visto, é que estamos regredindo, enquanto seres sociais, à nossa posição anterior, e temos colocado nossa inteligência a serviço do nosso instinto, invertendo, desgraçadamente, o processo.
Digo isso pois tenho percebido, cada vez mais, que cada um de nós passa a maior parte de seu tempo, tentando garantir a satisfação de seus próprios desejos sem pensar nas necessidades daquele que está ao seu lado, sendo que isso fica mais discrepante, diria até bizarro, quando vemos o caminho que temos tomado na área da saúde.
Hospitais desaparelhados, apresentando carências absurdas, lotando profissionais mal remunerados e, na maioria das vezes, esgotados pelas “outras atividades” que tem que desempenhar para manter seus “desejos” satisfeitos; pressionados por administradores preocupados com seu prestígio político e desconectados da realidade que enfrentam seus comandados; voltados para números e estatísticas cujos resultados levam a conclusões que só não são mais absurdas do que a precariedade da saúde pública do nosso país.
O argumento de que vivemos em um país pobre e que não temos recursos para reverter esta situação não me convencem mais, depois de ver tantos e tantos milhões de reais desviados pela corrupção ou mal utilizados pelo descaso e pela falta de compromisso das pessoas que o administram, a não ser, o compromisso de satisfazer os seus próprios desejos e os daqueles que os cercam e apóiam a fim de permanecerem em seus cargos.
Hoje já não sabemos mais porque estamos trabalhando, perdemos o foco, estamos perdidos, pois já não sabemos bem porque começamos, e muito menos onde vamos parar.
Porque estou dentro do hospital?
Porque existe o hospital?
Qual é o objetivo das pessoas que trabalham em um hospital?
Infelizmente, para todas essas perguntas, nenhuma das respostas é: Para cuidar das pessoas doentes; lamentavelmente, nenhuma destas perguntas, tão básicas, pode ser respondida com essa resposta que parece tão óbvia.
Cada um tenta não se prejudicar, cada um correndo atrás de seus desejos já não tem como foco principal cuidar do doente, mas cuidar de si mesmo, evitar problemas ou complicações.
Nessa hora me lembro do que um professor me dizia:
- Quando um doente entra num hospital temos três problemas: o do paciente; que gera um problema para o médico e, cuja resolução, gera um problema para o hospital, mas cuja hierarquia de resolução é exatamente inversa.
Estamos dentro dos hospitais públicos tentando resolver nossos problemas e os hospitais estão tentando resolver os seus enquanto os pacientes estão abandonados à sua própria sorte, culpados por estarem “causando problemas”. Esta é a lógica perversa com a qual convivemos hoje.
Não podemos encontrar paz, harmonia e felicidade em nossas vidas se não estivermos trabalhando em algo que nos faça bem, afinal de contas, passamos a maior parte do nosso tempo trabalhando, então, temos que escolher nossa profissão pela vocação, palavra que deriva da palavra “vontade”, ou seja, a vontade de fazer determinada tarefa.
Falta vontade do poder público, falta vontade dos profissionais da saúde e, por incrível que pareça, falta vontade dos pacientes já que percebemos que, mesmo eles, querem alguém para resolver seus problemas e não recursos para ajudá-los a resolvê-los. Nesse modelo instalado, estamos fadados ao insucesso.
 
Num mundo tão complexo, que nos apresenta tantas alternativas, não podemos nos perder no caminho, temos que manter nossas referências, sabendo sempre de onde viemos e para onde vamos, por isso, não posso aceitar o fato de que, infelizmente, a maioria dos profissionais procuram apenas “não ter problemas” evitando o problema do outro, esquecendo-se de que escolheu, como forma de vida, trabalhar justamente para resolver o problema do outro.


Décio Iandoli Júnior (Santos/SP)

 
Prof. Dr. Décio Iandoli Jr. – Com doutorado em medicina pela UNIFESP-EPM, é professor titular da cadeira de Fisiologia nos cursos de Fisioterapia, Farmácia e Biologia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), responsável pela disciplina de Envelhecimento e Espiritualidade do curso de Gerontologia da UNISANTA, atual vice-presidente da Associação Médico-Espírita de Santos (AME-Santos), e autor dos livros “Fisiologia Transdimensional”, “Ser Médico e Ser Humano” e “A Reencarnação Como Lei Biológica” editados pela FE. Apresenta o programa “Ciência e Espiritualidade” pela TV Mundo Maior.  E-mail:  decio@movimentoespirita.org


terça-feira, 27 de setembro de 2011

SWEDENBORG EM 1787 JÁ DESVELAVA O MUNDO ESPIRITUAL

AINDA HOJE,EXTASIA-SE EM GERAL, AS INFORMAÇÕES TRAZIDAS PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ NA PSICOGRAFIA DE NOSSO SAUDOSO FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER NA COLEÇÃO "NOSSO LAR". NO ENTANTO A NARRAÇÃO DE ANDRÉ LUIZ NÃO FOI A PRIMEIRA NARRATIVA INFORMAL DO MUNDO DOS ESPÍRITOS.
EMBORA SEM OS DETALHES E ENSINOS ATUAIS TRAZIDOS PELA CODIFICAÇÃO DE ALLAN KARDEK COMPLEMENTADOS PELOS ESCRITORES ENCARNADOS E DESENCARNADOS NA ATUALIDADE, FOI EMANUEL SWUEDENBORG EM 1787 QUEM NOS TROUXE INFORMAÇÕES DO MUNDO ESPIRITUAL ATRAVÉS DE SUA MEDIUNIDADE.
DAÍ SE CONSTATAR QUE OS ENSINOS DO CRISTO  SEMPRE ESTIVERAM CONOSCO NO PLANETA TERRA E TÊM SIDO DESVELADO À MEDIDA QUE O SER PROMOVE SUA PRÓPRIA EVOLUÇÃO.

A HISTÓRIA DE SWEDENBORG


      EMANUEL 
   SWEDENBORG
É IMPOSSÍVEL FIXAR UMA DATA PARA AS PRIMEIRAS APARIÇÕES DE UMA FORÇA INTELIGENTE EXTERIOR, DE MAIOR OU MENOR ELEVAÇÃO, INFLUINDO NAS RELAÇÕES HUMANAS. OS ESPÍRITAS TOMARAM OFICIALMENTE A DATA DE 31 DE MARÇO DE 1848 COMO O COMEÇO DAS COISAS PSÍQUICAS, PORQUE O MOVIMENTO FOI INICIADO NAQUELA DATA. ENTRETANTO NÃO HÁ ÉPOCA NA HISTÓRIA DO MUNDO EM QUE NÃO SE ENCONTREM TRAÇOS DE INTERFERÊNCIAS PRETERNATURAIS E O SEU TARDIO RECONHECIMENTO PELA HUMANIDADE. A ÚNICA DIFERENÇA ENTRE ESSES EPISÓDIOS E O MODERNO MOVIMENTO É QUE AQUELES PODEM SER APRESENTADOS COMO CASOS ESPORÁDICOS DE EXTRAVIADOS DE UMA ESFERA QUALQUER, ENQUANTO OS ÚLTIMOS TÊM AS CARACTERÍSTICAS DE UMA INVASÃO ORGANIZADA. COMO, PORÉM, UMA INVASÃO PODERIA SER PRECEDIDA POR PIONEIROS EM BUSCA DA TERRA, TAMBÉM O INFLUXO ESPÍRITA DOS

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PROSTITUIÇÃO INFANTIL


Prostituição Infantil
Marcos Paterra (João Pessoa/PB) 

Constantemente denúncias são feitas com relação à exploração sexual de menores, ocorrendo a cada dia mais nas faixas etárias mais baixas. Das grandes cidades até os rincões dos Estados mais pobres, onde existem os concorridos leilões de virgens, bastante frequentados pelos cidadãos mais importantes da região, entre eles, juízes, políticos, promotores, entre outros. São crianças de 8 a 11 anos que após saciarem a sanha animalesca de indivíduos sem escrúpulos, e passarem de mão em mão, são jogadas na "vida fácil", às vezes com a conivência dos próprios pais que as trocam por quantidades ínfimas de dinheiro.
Em 2005 dados do Ministério da Justiça mostram que a prostituição infantil está presente em todas as capitais brasileiras e em muitas das grandes cidades do País, sobretudo as do litoral nordestino e, entre os principais fatores estão à pobreza e o turismo sexual.
Nesses dados estão todas as capitais brasileiras, mas a maior parte dos municípios com exploração sexual de menores está no interior, em municípios pobres de 20 mil a 100 mil habitantes. O quadro é mais grave no Nordeste, em 32% das cidades há exploração sexual de crianças e adolescentes. Seguido do Sudeste com 25,7%, e depois respectivamente, vêm as regiões Sul 17,3%, Centro-Oeste 13,6% e Norte 11,6%. A Região Sul registra 162 cidades com exploração sexual, com 49 no Rio Grande do Sul, 57 em Santa Catarina e 56 no Paraná. 
A prostituição infantil é algo doloroso para quem a pratica, porque é a pessoa é levada a comercializar o próprio corpo e tolerar relacionamentos sexuais quando a sexualidade em sua origem é um fator que, harmoniosamente vivenciado conduz a um estado de satisfação psicológica e até mesmo espiritual, infelizmente no meio espírita, herdando parte da cultura religiosa antiga, muitas vezes mostra discursos de alguns irmãos que condenam generalizadamente quem se prostitui, esses irmãos por vezes desinformados esquecem que a prostituição, principalmente a infantil é muitas vezes motivada por diversas e complexas razões e é sobre esse prisma  que Jesus disse-nos : "Não julgueis, porque com o mesmo rigor com que julgardes sereis julgados".
Muitos podem pensar que a criança ou adolescente se prostitui, por “safadeza”, esquecem que podem estar “pré-julgando” uma pessoa sobre ação dos “maus” espíritos, ou seja, daqueles que agem com a intenção de prejudicar alguém. E por que uma criança sofreria ataques obsessivos? Seriam espíritos dessas crianças que podem, de fato, terem inimigos que os perseguem por alguma razão. E esse assédio dependerá do tipo de mediunidade que a criança possuir.
 Temos também de entender que a cultura atual onde a mídia nos mostra e às vezes incentiva a violência e ao sexo;
 “Os valores sociais, fortalecidos pela mídia que propagandeia a vulgaridade, tornam o uso da sexualidade quase como uma obrigação a que todos têm que se submeter. Não há qualquer preocupação com idade, nível evolutivo, momento de vida, pois têm que usá-la a qualquer preço. A compulsão para o uso passa a ser moda, e motivo  de preocupação para quem não tenha a libido à flor da pele, pois se sentirá diferente dos demais.[...] O modismo e os exageros na sexualidade promovem o festival de fetiches ou artefatos para promover o prazer a  qualquer custo, sem a preocupação quanto às interferências no psiquismo do próprio indivíduo. O fetiche, enquanto instrumento de ampliação do prazer, passa a se tornar, com o tempo,  imprescindível e determinante para que se alcance a liberação do desejo compulsivo, até que, mais tarde se torne também indispensável, levando o indivíduo a novas e cada vez mais alucinantes aventuras.”[i]
A Doutrina Espírita, se estudada e bem compreendida é um dos maiores meios preventivos contra as drogas, prostituição e etc.

“É notável verificar que as crianças educadas nos princípios espíritas adquirem uma capacidade precoce de raciocínio, que as torna infinitamente mais fáceis de serem conduzidas. Nós as vimos em grande número, de todas as idades e dos dois sexos, nas diversas famílias onde fomos recebidos, e pudemos fazer essa observação pessoalmente. Isso não as priva da natural alegria, nem da jovialidade. Todavia não existe nelas essa turbulência, essa teimosia, esses caprichos que tornam tantas outras insuportáveis. Pelo contrário, revelam um fundo de docilidade, de ternura e respeito filiais que as leva a obedecer sem esforço e as torna responsáveis nos estudos. Foi o que pudemos notar e essa observação é geralmente confirmada. [...] Essas crianças, por sua vez, educarão seus filhos nos mesmos princípios e, enquanto isso, os velhos preconceitos irão, de pouco em pouco, desaparecendo com as velhas gerações. Torna-se evidente que a idéia espírita será, um dia, a crença universal.”[ii]




[i] Adenáuer Marcos Ferraz de Novaes/ Livro: “Psicologia e Espiritualidade – Cap. Sexualidade”
[ii]  Allan Kardec /Livro “Viagem Espírita em 1862 - Cap. Impressões Gerais” 


Marcos Paterra é articulista e membro do movimento espírita paraibano,
colaborador de diversos sites e jornais espíritas



ÁLCOOL NA INFÂNCIA


Álcool na infância



Semana passada foi noticiado por diversos órgãos de comunicação o jovem de 13 anos que se embriagou numa escola bauruense. O caso ganhou notoriedade porque o garoto ficou inconsciente e teve que ser encaminhado ao hospital.
Todavia, não é nenhuma novidade crianças embriagarem-se. Eu, você, enfim, todos nós conhecemos infindáveis casos de pessoas que tomaram seu primeiro porre ainda nos verdes anos infantis.
A pergunta que fica é:
Por que isto ocorre?
Sem querer realizar uma caça às bruxas, uma da razões principais para as bebidas fazerem a cabeça dos jovens é justamente a benevolência para com o álcool. Exatamente, caro leitor, o álcool conta com a aprovação de uma parcela enorme da população brasileira que o deixa circular livremente em seu lar. É, para nossos padrões, normal o sujeito tomar um pileque de vez em quando e chegar em casa trançando as pernas.
No entanto, poucos sabem que os primeiros goles dos adolescentes ocorrem em suas próprias casas aos 10 ou 12 anos em bebericos dados nos copos de pais, irmãos ou primos.
Em nossa sociedade, infelizmente, o vício é propagado sem rodeios. Comerciais mostram pessoas famosas deliciando-se com a famosa “cervejinha” e aconselham com boa dose de generosidade e preocupação com o semelhante: “Se beber não dirija”. Entretanto, poucos sabem que grande parte dos laudos cadavéricos em mortes violentas consta a presença do álcool. Pessoas agredidas, suicídios cometidos, faltas ao trabalho, prejuízo ao país e a decadência moral do indivíduo são alguns dos problemas enfrentados por quem abraça o álcool como fiel companheiro de sua existência. E pensar que tudo pode começar na infância com a conivência dos familiares...
Um dos fatos que mais me chamou a atenção no livro “Estrela Solitária, biografia de Mané Garrincha, foi quando Ruy Castro – autor da obra – informou que era adicionada cachaça à mamadeira de Garrincha quando criança. Provavelmente o organismo do Mané gostou da tal cachaça e quando em idade mais avançada ele se reencontrou com ela não mais se separou até o lamentável fim de seu dias na Terra. Quem lê a história desse herói do esporte nacional certamente fica impressionado com os prejuízos que o álcool pode causar. E pensar que tudo começou em sua infância...

O espiritismo neste caso do álcool poderia ser utilizado como proposta pedagógica para a resolução do desafio. Não que as famílias irão deixar suas religiões de lado para abraçar a doutrina codificada por Kardec. Não, não precisa ser assim. Quando digo utilizar o espiritismo como proposta pedagógica refiro-me aos pais educarem seus filhos com base na imortalidade da alma, uma das questões abordadas pelos Espíritos.
Estudando Kardec, pedagogo por excelência, os pais encontrarão ferramentas para bem direcionarem seus esforços no quesito educação dos filhos. Basta apenas quebrar o preconceito e neste caso encarar o espiritismo como um aliado para uma vida saudável. Como já dissemos, não necessita o indivíduo abandonar sua igreja, mas apenas mergulhar fundo no assunto imortalidade da alma, tantas vezes abordado pela Doutrina Espírita.
Ora, quando temos a ciência de que nossos filhos são espíritos imortais que trazem bagagem existencial que desconhecemos, com tendências e vocações ignoradas por nós, obviamente que o bom senso pede que sejamos mais prudentes ao educá-los, evitando naturalmente colocá-los em contato com os vícios de todos os matizes.
Obviamente que as orientações corretas dos pais não são garantia de que o filho cresça saudável, livre dos vícios. Há casos e casos de pais conscientes que têm filhos desajustados. No entanto, não fechemos os olhos para os perigos que a conivência com o álcool em casa pode ocasionar não apenas para os filhos, mas toda a sociedade.
Dialogar com as crianças explicando os malefícios do álcool é, indubitavelmente, muito mais salutar do que deixar que os pequenos beberiquem e se esbaldem em nossos copos de cerveja. Afinal, não sabemos ao certo quais as predisposições de nossos filhos, já que, como ensinado, eles são espíritos imortais, viveram antes e viverão depois.
E pensar que tudo pode começar na infância...

Wellington Balbo (Bauru – SP

Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.
wellington_plasvipel@terra.com.br
Blog: http://wellingtonbalbo.blogspot.com/

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

NÓS VAMOS MORRER !.......


Por Mauro Kwitko
Os mestres orientais dizem que para sabermos viver devemos lembrar freqüentemente que vamos morrer. Claro, nosso corpo carnal... Então, penso que sempre devemos recordar que um dia deixaremos esse corpo e essa dimensão física, e que nossas relações afetivas e familiares como estão estruturadas, através de rótulos, são apenas dessa encarnação (em outras encarnações são através de outros rótulos). O que levaremos conosco no dia em que partirmos? Tudo que é sólido permanecerá por aqui, ou seja, nosso corpo físico e tudo o mais visível. Na verdade, nada é sólido, mas para fins didáticos, dividirei as coisas em duas categorias: o que é visível (“sólido”) e o que é invisível.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE (EQM) - GLOBO REPORTER 16/09/2011

NA FRONTEIRA DA MORTE
HISTÓRIAS QUE DESCONCERTAM A CIÊNCIA
COISAS QUE NÃO PODERIAM SER RECORDADAS PELO CÉREBRO SEM ATIVIDADE



A vida depois da vida
150 casos (13 milhões de exemplares)
Raymond Moody Jr





GLOBO REPORTER 16/09/2011 - Experiência de Quase Morte (EQM) from Espaço Barracão da Luz on Vimeo.
Uma experiência extrema, de quase morte, muda a vida das pessoas para sempre e contagia até quem nunca passou por isso. É quase impossível ficar indiferente depois de ouvir o relato de quem visitou a fronteira entre a vida e a morte.
Médicos dão teorias para explicar Experiências de Quase Morte
A Experiência de Quase Morte (EQM) é um enigma para a psiquiatria, filosofia e a neurologia. Mas os cientistas se dividem.

http://semeadorespirita.blogspot.com

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE CARIDADE - RESUMO


LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE CARIDADE
RESUMO

a) justiça e direitos naturais

Faz parte da natureza intrínseca do Espírito a noção e o sentimento de justiça,que se desenvolvem na medida que o progresso moral avança.
A lei de justiça se manifesta de maneira diferente entre os homens em face da mistura das paixões e dos interesses pessoais e de grupos, que a caricaturam.
Basicamente ela consiste em cada homem respeitar os direitos do outro,conforme o ensinamento cristão: – “Fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem.”
Como o homem deve viver em sociedade, nascem-lhe obrigações de relacionamento que prevêem respeito aos direitos do próximo. Na falta deste respeito surgem perturbações no seio social, que acabam por se generalizar, dificultando até o bom relacionamento entre os povos e as nações.
Conquanto, à primeira vista, a atribuição de direitos iguais, a si e aos semelhantes, pudesse dar idéia de anarquia, tal fato não ocorreria, desde que, aquele que tivesse valor fosse reconhecido pelo que não o tivesse. Estamos falando de uma hierarquia natural, que nasce do bom-senso e da responsabilidade dos que se acham em plano superior. Bem diferente das hierarquias impostas e defendidas à custa de opressão e lutas destruidoras, que apenas geram revolta e revanchismos.

b) direito de propriedade

A propriedade mais primária que o indivíduo possui como direito natural é a vida. Deve respeitá-la ao máximo em si e no seu semelhante e se torna réu, quando atenta contra a sua ou a do seu próximo, comprometendo-lhe a existência corporal.
O direito sobre a propriedade material lhe é defeso, desde que, conquistada com trabalho honesto e legitimada pelo uso não egoísta.
A propriedade verdadeira é aquela que foi adquirida sem prejuízo de outrem,devendo o homem se contentar com o que possui e não se deixar levar de maneira desvairada, acumulando bens materiais, que no mais das vezes, servem para estabelecer grandes lutas fratricidas entre os herdeiros.
O roubo pode ser considerado como sendo todo o ato de apropriação indébita,não apenas conseguida através da força e da violência, mas também da astúcia enganadora em qualquer ação que prejudique alguém.
Fortunas conseguidas através deste procedimento, que são louvados pelos mesquinhos como obras de vivacidade e esperteza, quase sempre deixando atrás de si marcas de lágrimas e dores dos espoliados, devem ser consideradas como erigidas pelo roubo.

c) caridade e amor ao próximo

Caridade é o amor em ação. O verdadeiro sentido da caridade está na “ benemerência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas”; portanto, não está apenas na ajuda material aos desafortunados
Está também presente no amor aos inimigos, que significa perdoar-lhes as ofensas, quase sempre nascidas da ignorância, do orgulho e da vaidade, retribuindo-lhes o mal com o bem.
É um erro fazer da caridade sinônimo de esmola – conseqüência da miséria que é uma chaga social, pois “uma sociedade que se baseie na lei de Deus e na justiça deve prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação. Condenando-se a pedir esmola, o homem se degrada física e moralmente: embrutece-se”. Triste ainda da sociedade que não fornece meios de recuperação, pelo trabalho e pela educação, àqueles que são inclinados, por falta de recursos, à marginalidade e ao crime.
Faz mais caridade quem gera emprego e trabalho do que quem distribui bens de consumo. É mais caridoso dar ao homem meios para lutar pelo seu próprio pão do que encher-lhe o estômago com a esmola que avilta, deseduca, torna dependente e acomodado quem a recebe.



RESUMO DAS 10 LEIS MORAIS CONTIDAS NO
 PROGRAMA BÁSICO DE DOUTRINA ESPÍRITA - PBDE.
CURITIBA-PR

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Doação de Órgãos


Nas práticas médicas de todas as especialidades , o transplante de órgãos é a que demonstra com maior clareza a estreita relação entre a morte e a nova vida, o renascimento das cinzas como Fênix: o mitológico pássaro símbolo da renovação do tempo e da vida após a morte.( )
A temática “doação de órgãos e transplantes” é bastante coetâneo no cenário terreno. Sobre o assunto as informações instrutivas dos Benfeitores Espirituais não são abundantes. O projeto genoma, as investigações sobre células-tronco embrionárias e outras sinalizam o alcance da ciência humana. (...). Alguns espíritas recusam-se a autorizar, em vida, a doação de seus próprios órgãos após o desencarne , alegando que Chico Xavier não era favorável aos transplantes. Isso não é verdade! Mister esclarecer que Chico Xavier quando afirmou “a minha mediunidade, a minha vida, dediquei à minha

domingo, 18 de setembro de 2011

ESPÍRITO PROTETOR - J. Raul Teixeira


ESPÍRITO PROTETOR - J. Raul Teixeira  



P: - É ponto pacífico em todas as religiões, que todo indivíduo tem um espírito protetor ou "anjo da guarda" que o acompanha durante toda a vida. Esse espírito fica sempre junto do seu protegido ou sua atuação se faz à distância?
R: - Esse Anjo da Guarda estará sempre junto ao seu protegido, sem que esse "estar junto" seja entendido física ou geograficamente. Mesmo que se encontre à distância do protegido o Anjo Guardião estará "perto", desde que o seu tutelado se mantenha psiquicamente a ele vinculado. Isso nos permite dizer que a atuação do Guardião pode fazer-se estando próxima ou distante, fisicamente, do seu protegido.
P: - A chamada "Voz da Consciência" é a voz desse espírito protetor?
R: - A voz da consciência, geralmente, se refere à presença das leis divinas em nossa intimidade, agindo na condição do implacável juiz que nos aplaude quando acertamos e que nos admoesta quando erramos. Entretanto, em muitas ocasiões, a inspiração superior dos nossos Guardiões pode-se apresentar como verdadeira voz da consciência, principalmente quando nos vem advertir quanto a situações comprometedoras ou, ainda, quando nos sugere realizações importantes para a nossa jornada de evolução.
P: - Ele tem recursos para evitar ou provocar acidentes ou enfermidades, com o objetivo de proteger seu pupilo de um mal maior?
R: - Quanto mais evoluídos são os Espíritos, de mais recursos dispõem para conduzir os seus tutelados para uma ou outra situação, sempre atentos às necessidades e aos méritos dos seus pupilos, principalmente quando essas necessidades e esses méritos tenham o poder de interferir positivamente no processo evolucional dos indivíduos.
P: - Quais são os recursos que ele adota para desviar seu protegido dos vícios, das paixões e demais prejuízos espirituais?
R: - Pode ele inspirar, mobilizar situações sociais em torno dos seus tutelados. Pode lançar mão de fluidos diversos, de energias variadas, que tenham a possibilidade de agir nas células, nos órgãos, no psiquismo. Entretanto todas essas providências estão sempre associadas à "lei do mérito”.
P: - Esgotados esses recursos ele se afasta deixando o pupilo entregue a sua própria sorte?
R: - Consciente como é de que não deverá impor ao seu tutelado, aquilo que este não queira, entrega-o ao próprio livre arbítrio, quando, então, se vinculará às faixas vibratórias que deseje, até o momento do arrependimento e do "retorno" aos bons climas espirituais. 
capítulo 9, parte II, de O Livro dos Espíritos.