sábado, 30 de novembro de 2013

"Caminhos Mediúnicos" - Palestra com Humberto Dutra / SEF

Palestra realizada na União Espírita Cristã (UEC) no dia 28/11/2013 e transmitida ao vivo através da Rede Amigo Espírita - Canal 4 como fazemos todas as quintas-feiras a partir das 20:00hs. http://www.redeamigoespirita.com.br/p...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Desecarnou Nilson de Souza Pereira



Desencarnou hoje dia 21/11/2013 as 04:30h, nosso querido Tio Nilson, uma destacada e honorífica personalidade no cenário baiano, na área de Assistência Social e solidariedade humana. Uma vida dedicada ao Bem, que desenvolveu profícuo trabalho em prol da Mansão do Caminho ao longo de 67 anos de sacrifícios, persistência e sobretudo muito amor e respeito ao ser humano, como, aliás, advoga a Doutrina Espírita nos seus postulados iluminativos e consoladores, que ele soube honrar através do seu generoso coração e profundo amor pela Causa. Deixa-nos preciosa exemplificação de nobreza, de coragem, de magnanimidade e ações concretas no trabalho dinâmico a favor do semelhante, construindo, para que outros possam também trilhar os caminhos da retidão, da justiça e do amor. Um lídimo cristão e Homem de Bem. Até breve “Tio Nilson”. Enviamos-lhe, os que lhe amamos, nossa ternura e gratidão, rogando a Jesus o embale nas ondas da Sua paz. Jorge Moehlecke

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nilson de Souza Pereira (Salvador - 26 de outubro de 1924) é um espírita brasileiro. Junto com o seu amigo e "irmão" Divaldo Franco é fundador do Centro Espírita Caminho da Redenção, que atualmente preside. Ambos se conheceram na juventude quando Nilson frequentava aulas de português, na época da marinha, ministradas por Divaldo Franco. 
 1 Biografia 2 Militância Espírita 3 Embaixador da Paz 4 Obra 5 Ligações externas

 Biografia:Tio Nilson, como é carinhosamente chamado, desempenhou as atividades de bancário, telegrafista do Ministério da Marinha, e funcionário da Empresa de Correios e Telégrafos, estando atualmente aposentado

Militância Espírita: Em 1945, junto com seu primo Divaldo Franco e orientados pela benfeitora Joanna de Ângelis começaram os trabalhos assistenciais que resultaram na fundação, a 7 de setembro de 1947, do Centro Espírita Caminho da Redenção, no bairro de Pau da Lima, Salvador. Em 15 de Agosto de 1952, Divaldo e Nilson, realizam outra empreitada em favor dos necessitados e fundam a Mansão do Caminho, obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção. Nesses trabalhos a experiência e dedicação de Nilson têm sido essenciais para desenvolvimento dos trabalhos. Enquanto Divaldo viaja, pregando o Espiritismo pelo mundo, Nilson preside as atividades das obras e dirige os trabalhos doutrinários e gráficos.

Embaixador da Paz: Em 30 de dezembro de 2005, Nilson recebeu o título de Embaixador da Paz no mundo pela Ambassade Universelle pour la Paix, em Genebra, Capital da Organização Mundial da Paz, braço da ONU, Suíça, concedido pelos relevantes serviços prestados à Humanidade. Portanto Nilson de Souza Pereira é o 206º Embaixador da Paz Obra

 Dando sua contribuição ao Movimento espírita, Nilson organizou os seguintes livros: Terapia Espírita para os desencarnados; A Serviço do Espiritismo (Divaldo Franco na Europa);
 ...E o Amor Continua; 
Exaltação à Vida;
 Depois da Vida; 
Vidas em Triunfo; 
Viagens e Entrevistas. 
Além de escrever para a revista Presença Espírita.

Ligações externas

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Momento FEB Conselho Espírita Internacional

Federação Espírita Brasileira No programa "Momento FEB", Antonio Cesar Perri de Carvalho, presidente da Federação Espírita Brasileira, fala sobre o Conselho Espírita Internacional, organismo criado com o objetivo de promover a unificação do Movimento Espírita mundial.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Menino de 13 anos é médium e é entrevistado na Ana Maria Braga



LEIA ABAIXO E BAIXE OS LIVROS E VEJA QUE TUDO FAZ SENTIDO
naturalmente, prejudicado por uma série de temores que o assaltam, impedindo-lhe o sucesso. A mediunidade é um compromisso para toda "a vida" e não apenas para toda a reencarnação. Porque, abandonando os despojos materiais, o médium prossegue exercitando a sua percepção parafísica em estágios mais avançados e procurando chegar às faixas superiores da Vida. TEXTO CONTINUA NA PARTE 4 DO VIDEO o afastamento dos espíritos perturbadores, a Umbanda consegue melhor resultado do que uma sessão mediúnica espírita ?

Divaldo - Só se for pelo pavor. Mas não remove a causa, porque o espírito que foge apavorado não liberta a sua vítima da dívida, que a ambos vincula.

Estamos numa fase de rápida transformação de conceitos e valores, mas não devemos esquecer que os conceitos e os valores do Espiritismo não se restringem ao momento atual. São conceitos e valores destinados à nossa preparação para o futuro, de maneira que não estão peremptos ( tradução da palavra peremptos extinto por prescrição )

De tudo isso resulta um acréscimo da responsabilidade espirita para todos os que se deixam levar pela fascinação das novidades. 
O Espiritismo é um campo de estudo difícil e melindroso, em que não podemos descuidar um só instante da bússola da razão.

Ao tratar de assuntos espíritas estamos agindo num campo magnético em que se digladiam as forças do bem e do mal.
Nem sempre sabemos distingui-las com segurança e podemos nos deixar levar por correntes de pensamento desnorteantes.

A Vaidade, a pretensão, o orgulho humano ( a pressa em aceitar aquilo que lhe agrada, sem exame mais profundo ) sempre vazio e fácil de ser levado pelos ventos da mistificação.
O desejo leviano de nos diferenciarmos da maioria, ( orgulho de querer ser especial, sendo diferente A ambição doentia e tola de nos fantasiarmos de mestres podem levar-nos à traição da verdade. ( ate a preguiça de pesquisar, pode levar a aceitar o que nos agrada a primeira vista )
Num Ambiente mediunico dominado pelo desejo de novidades e pela expectativa do maravilhoso, estamos sempre a nos embriagar com o vinho das ilusões. O principal dever do médium resume-se em duas palavras: fidelidade e vigilância. Se não formos fieis à doutrina e não estivermos sempre vigilantes às ciladas das trevas, estaremos sujeito a seguir o caminho dos falsos profetas.
È mais fácil a eles se aproximarem de nos e conquistar a nossa atenção, do que aos espíritos esclarecidos nos recorrerem com suas intuições ponderadas. Estamos num mundo de provas e de expiações, somos espíritos em evolução, na marioria repetidores de encarnações fracassadas.
A obra de Kardec, repousa na experiência de Kardec e na sabedoria do Espírito da Verdade. Se não confiarmos nela é melhor abandonarmos o espiritismo. Não há mestres espirituais na terra nesta hora de provas, que é semelhante à hora de exames de provas numa escola do mundo, Jesus poderia nos responder, diante da nossa busca comodista de novos mestres, como Abraão respondeu ao rico da parabula: porque eu deveria lhe mandar novos mestres, se tendes convosco a Codificação e os Evangelhos? ''

Os espíritos mistificadores contam apenas com dois pontos de apoio para no envolverem: a vaidade e a invigilância.

CONTINUE LENDO NA URL ABAIXO
Mesas se levantam pelos espilitos - O Livro dos Médiuns
http://www.youtube.com/watch?v=hs6-RF...

ASSISTA TAMBÉM A ESSES ABAIXO, SÃO ÓTIMOS.

Os Mortos no atentado do 11 de setembro se comunicam via mediúnica
https://vimeo.com/63048737 

O ASSUNTO NO PROGRAMA DO FAUSTÃO É A QUASE MORTE
http://www.youtube.com/watch?v=16AOuX... 

QUASE MORTE -- Muito bom - depois do quase morte Ela se curou- Leia Abaixo
https://vimeo.com/63051971 

Na hora que o tubarão a feriu, ela viu a tia que já tinha morrido lhe consolar.
http://www.youtube.com/watch?v=Y1mJSQ...

Quer entender o porquê da vida? então, baixe os livros do link abaixo e entenda todos os mistérios da vida. Comece com O Livro Dos Espíritos, que é um livro em que Allam Kardec faz perguntas aos espíritos sobre todos os assuntos da vida, riqueza e pobreza, a morte, a vida espiritual etc. vá lendo os outros, tem livro que fala da energia sexual, mediunidade etc. Quer Paz no seu lar? Faça o evangelho no lar uma vez por semana, Escolha um dia e um horário certo, neste momento reserve para o espiritual, Faça uma prece simples de abertura, leia um trecho do Evangelho segundo o Espiritismo ( poderá baixa-lo neste link )e faça uma prece de encerramento. você receberá a visita de mentores espirituais, que lhe ajudarão em diversas questões, ate as de saúde, faça e comprove.
http://www.4shared.com/folder/Qft1gh6...


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Ansiedade, Medo, Solidão e Rotina - Divaldo Franco



Palestra espírita a respeito dos quatro gigantes da alma, com o querido
médium e orador Divaldo Pereira Franco. Rio de Janeiro

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Luta pela Vida - Contra o Aborto - Dr. Sérgio Felipe de Oliveira





Publicado em 27/06/2013 Pronunciamento do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira sobre a Luta pela Vida - Contra o Aborto no dia 4 de junho de 2013, na Câmara Municipal de São Paulo Categoria Ciência e tecnologia Licença Licença padrão do YouTube

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A PÁTRIA DO EVANGELHO Humberto de Campos




A  PÁTRIA  DO  EVANGELHO

Humberto de CampoS

D. Henrique de Sagres abandonou as suas atividades na Terra em 1460.
Estava realizado, em linhas gerais, o seu grande destino. Da sua casa modesta da Vila-Nova do Infante, onde se encontra ainda hoje uma placa comemorativa, como perene homenagem ao grande navegador, desenvolvera ele, no mundo inteiro, um sentimento novo de amor ao desconhecido. Desde a expedição de Ceuta, o Infante deixou transparecer, em vários documentos que se perderam nos arquivos da Casa de Avis, que tinha a certeza da existência das terras maravilhosas, cuja beleza haviam contemplado os seus olhos espirituais, no passado longínquo.Toda a sua existência de abnegação e asce­tismo constituíra uma série de relâmpagos luminosos no mundo de suas recordações. A prova de que os seus estudos particulares falavam da terra desconhecida é que o mapa de André Bianco, datado de 1448, mencionava uma região fronteira à África. Para os navegadores portugueses, portanto, a existência da grande ilha austral já não era assunto ignorado.
Novamente no Além, o antigo mensageiro do Mestre não descansou, chamando a colaborar com ele numerosas falanges de trabalhadores devotados à causa do Evangelho do Senhor. Procura influenciar sobre o curto reinado de D. Duarte estendendo, com os seus cooperadores, essa mesma atuação ao tempo de D. Afonso V, sem lograr uma ação decisiva a favor das empresas esperadas. Aproveitando o sonho geral dos tesouros das Índias, a personalidade do Infante se desdobra, com o objetivo de descortinar o continente novo ao mundo político do Ocidente. Enquanto a sua atuação encontra fraco eco junto às administrações de sua terra, o povo de Castela começa a preocupar-se seriamente com as idéias novas, lançando-se à disputa das riquezas entrevistas. Eleva-se então ao poder D. João II, cujo reinado se caracterizou pela previdência e pela energia realizadora. Junto do seu coração, o emissário invisível encontra grandes aspirações, irmãs das suas. O Príncipe Perfeito torna-se o dócil instrumento do mensageiro abnegado. A mesma sede de além lhe devora o pensamento. Expedições diversas se organizam. O castelo de São Jorge é fundado por Diogo de Azambuja, na Costa da Mina; Diogo Cão descobre toda a costa de Angola; por toda parte, sob o olhar protetor do grande rei, aventuram-se os expedicionários. Mas o espírito, em todos os planos e circunstâncias da vida, tem de sustentar as maiores lutas pela sua purificação suprema. Entidades atrasadas na sua carreira evolutiva se unem contra as realizações do príncipe ilustre. Depois do desastre no Campo de Santarém, no qual o filho perde a vida em condições trágicas, surgem outras complicações entre a sua direção justiceira e os nobres da época, e D. João II morre envenenado em Alvor, no ano de 1495.
Todavia, os planos da Escola de Sagres estavam consolidados. Com a ascensão de D. Manuel I ao poder, nada mais se fez que atingir o fim de longa e laboriosa preparação. Em 1498, Vasco da Gama descobre o caminho marítimo das Índias e, um pouco mais tarde, Gaspar de Corte Real descobre o Canadá. Todos os navegadores saem de Lisboa com instruções secretas quanto à terra desconhecida, que se localizava fronteira à África e que já havia sido objeto de protesto de D. João II contra a bula de Alexandre VI, que pretendia impor-lhe restrições ao longo do Atlântico, por sugestão dos reis católicos da Espanha.
No dia 7 de março de 1500, preparada a grande expedição de Cabral ao novo roteiro das Índias, todos os elementos da expedição, encabeçados pelo capitão-mor, visitaram o Paço de Alcáçova, e na véspera do dia 9, dia este em que se fizeram ao mar, imploraram os navegadores a bênção de Deus, na ermida do Restelo, pouso de meditação que a fé sincera de D. Henrique havia edificado. O Tejo estava coberto de embarcações engalanadas e, entre manifestações de alegria e de esperança, exaltava-se o pendão glorioso das quinas.
No oceano largo, o capitão-mor considera a possibilidade de levar a sua bandeira à terra desconhecida do hemisfério sul. O seu desejo cria a necessária ambientação ao grande plano do mundo invisível. Henrique de Sagres aproveita esta maravilhosa possibilidade. Suas falanges de navegadores do Infinito se desdobram nas caravelas embandeiradas e alegres. Aproveitam-se todos os ascendentes mediúnicos. As noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas in­quietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível. Os caminhos das índias são abandona­dos. Em todos os corações há uma angustiosa expectativa. O pavor do desconhecido empolga a alma daqueles homens rudes, que se viam perdidos entre o céu e o mar, nas imensidades do Infinito. Mas, a assistência espiritual do mensageiro invisível, que, de fato, era ali o divino expedicionário, derrama um claror de esperança em todos os ânimos. As primeiras mensagens da terra próxima recebem-nas com alegria indizível. As ondas se mostram agora, amiúde, qual colcha caprichosa de folhas, de flores e de perfumes. Avistam-se os píncaros elegantes da plaga do Cruzeiro e, em breves horas, Cabral e sua gente se reconfortam na praia extensa e acolhedora. Os naturais os recebem como irmãos muito amados. A palavra religiosa de Henrique Soares, de Coimbra, eles a ouvem com veneração e humildade. Colocam suas habitações rústicas e primitivas à disposição do estrangeiro e reza a crônica de Caminha que Diogo Dias dançou com eles nas areias e Porto Seguro, celebrando na praia o primeiro banquete de fraternidade na Terra de Vera Cruz.
A bandeira das quinas desfralda-se então gloriosamente nas plagas da terra abençoada, para onde transplantara Jesus a árvore do seu amor e da sua piedade, e, no céu, celebra-se o acontecimento com grande júbilo. Assembléias espirituais, sob as vistas amorosas do Senhor, abençoam as praias extensas e claras e as florestas cerradas e bravias. Há um contentamento intraduzível em todos os co­rações, como se um pombo simbólico trouxesse as novidades de um mundo mais firme, após novo dilúvio.
Henrique de Sagre, o antigo mensageiro do Divino Mestre, rejubila-se com as bênçãos recebidas do céu. Mas, de alma alarmada pelas emoções mais carinhosas e mais doces, confia ao Senhor as suas vacilações e os seus receios:
- Mestre - diz ele - graças ao vosso coração misericordioso, a terra do Evangelho florescerá agora para o mundo inteiro. Dai-nos a vossa bênção para que possamos velar pela sua tranqüilidade, no seio da pirataria de todos os séculos. Temo, Senhor, que as nações ambiciosas matem as nossas esperanças, invalidando as suas possibilidades e destruindo os seus tesouros. . .
Jesus, porém, confiante, por sua vez, na proteção de seu Pai, não hesita em dizer com a certeza e a alegria que traz em si:
- Helil, afasta essas preocupações e receios inúteis. A região do Cruzeiro, onde se realizará a epopéia do meu Evangelho, estará, antes de tudo, ligada eternamente ao meu coração. As injunções políticas terão nela atividades secundárias, porque, acima de todas as coisas, em seu solo santificado e exuberante estará o sinal da fraternidade universal, unindo todos os espíritos. Sobre a sua volumosa extensão pairará constantemente o signo da minha assistência compassiva e a mão prestigiosa e potentíssima de Deus pousará sobre a terra de minha cruz, com infinita misericórdia. As potências imperialistas da Terra esbarrarão sempre nas suas claridades divinas e nas suas ciclópicas realizações. Antes de o estar ao dos homens, é ao meu coração que ela se encontra ligada para sempre.
Nos céus imensos, havia clarões estranhos de uma bênção divina. No seu sólio de estrelas e de flores, o Supremo Senhor sancionara, por certo, as bondosas promessas de seu Filho.
E foi assim que o minúsculo Portugal, através de três longos séculos, embora preocupado com as fabulosas riquezas das Índias, pôde conservar, contra flamengos e ingleses, franceses e espanhóis, a unidade territorial de uma pátria com oito milhões e meio de quilômetros quadrados e com oito mil quilômetros de costa marítima. Nunca houve exemplo como esse em toda a história do mundo. As possessões espanholas se fragmentaram, formando cerca de vinte repúblicas diversas. Os Estados americanos do norte devem sua posição territorial às anexações e às lutas de conquista. A Louisiana, o Novo México, o Alasca, a Califórnia, o Texas, o Oregon, surgiram depois da emancipação das colônias inglesas. Só o Brasil conseguiu manter-se uno e indivisível na América. entre os embates políticos de todos os tempos. É que a mão do Senhor se alça sobre a sua longa extensão e sobre as suas prodigiosas riquezas. O coração geográfico do orbe não se podia fracionar.

Livro: “Brasil, Coração do Mundo – Pátria do Evangelho”.
Espírito: Humberto de Campos. Psicografia: Francisco Candido Xavier.


Digitado: Mara Penadez

terça-feira, 30 de julho de 2013

Seminário Sexualidade com Anete Guimarães



Seminário Sexualidade 1ª parte - com Anete Guimarães


Sexualidade 2ª parte - com Anete Guimarães: Seminário

Publicado em 16/02/2013 Seminário: Sexualidade 2ª parte - com a expositorea 
Anete Guimarães (Rio de Janeiro/RJ) no 18º EMERJ em Jales/SP, realizado 
em 24/07/2011 no Grupo União Espírita Caminho da Esperança

segunda-feira, 29 de julho de 2013

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Palestra: "O espírito da ciência e o da gentileza" - Divaldo Franco em Araçatuba/SP





 Noite de 24/07/2013, compareceram em Araçatuba/SP um público de várias regiões do Brasil e de alguns representantes do exterior na belíssima casa de eventos Bela Vista com público que superou a marca de 2.500 participantes. A programação se iniciou com a brilhante cantora Margarete Áquila que cantou várias músicas de seu seleto repertório e agradou em cheio a platéia entusiasmada. Foi apresentado um vídeo retratando a Mansão do Caminho, entidade fundada por Divaldo Pereira Franco e Nilson de Souza Pereira, em Salvador, BA. A prece de abertura foi proferida por Paulo Sérgio Perri de Carvalho. Divaldo assumiu a palavra proferindo mais uma de suas brilhantes conferências. Transitou pelo campo cientifico abordando as experiências que culminaram depois de uma década de pesquisas com a conclusão do Projeto Genoma Humano que ensejou ao Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, expender a metáfora que a conquista equivalia a aprender a linguagem com que Deus criou a vida. O tribuno festejado elencou outras descobertas onde sempre aparece o rastro de Deus

domingo, 21 de julho de 2013

O POVO DE ISRAEL

O  POVO  DE  ISRAEL




ISRAEL

Dos Espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte e mais homogênea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações.
Examinando esse povo notável no seu passado longínquo, reconhecemos que, se grande era a sua certeza na existência de deus, muito grande também era o seu orgulho, dentro de suas concepções da verdade e da vida.
Consciente da superioridade de seus valores, nunca perdeu oportunidade de demonstrar a sua vaidosa aristocracia espiritual, mantendo-se pouco acessível à comunhão perfeita comas demais raças do orbe. Entretanto, em honra da verdade, somos obrigados a reconhecer que Israel, num paradoxo flagrante, antecipou-se às conquistas dos outros povos, ensinou de todos os tempos a fraternidade, a par de uma fé soberana e imorredoura. Sem pátria e sem lar, esse povo heróico tem sabido viver em todos os climas sociais e políticos, exemplificando a solidariedade humana nas melhores tradições de trabalho; sua existência histórica, contudo, é uma lição dolorosa para todos os povos do mundo, das conseqüências nefastas do orgulho e do exclusivismo.

MOISÉS

As lendas da Torre de Babel não representam um mito nas páginas antigas do Velho Testamento, porque o exílio na terra não pesou tanto às outras raças degredadas quanto na alma orgulhosa dos judeus, inadaptados e revoltados num mundo que os não compreendia.
Sem procurarmos os seus antepassados, anteriores a Moisés, vamos encontrar o grande legislador hebreu saturando-se de todos os conhecimentos iniciáticos, no Egito antigo, onde o seu espírito recebeu primorosa educação, à sombra do prestígio de Termútis, cuja caridade fraterna o recolhera.
Moisés, na sua qualidade de mensageiro do Divino Mestre, procura então concentrar o seu povo para a grande jornada em busca da Terra da Promissão. Médium extraordinário, realiza grandes feitos ante os seus irmãos e companheiros maravilhados. É quando então recebe, de emissários do Cristo, no Sinai, os dez sagrados mandamentos que, até hoje, representam a base de toda a justiça do mundo.
Antes de abandonar as lutas da Terra, na extática visão da Terra Prometida, Moisés lega à posteridade as suas tradições no Pentateuco, iniciando a construção da mais elevada ciência religiosa de todos os tempos, para as coletividades porvindouras.

O JUDAÍSMO E O CRISTIANISMO

Estudando-se a trajetória do povo israelita, verifica-se que o Antigo testamento é um repositório de conhecimentos secretos, dos iniciados do povo judeu, e que somente os grandes mestres da raça poderiam interpretá-lo fielmente, nas épocas mais remotas.
Eminentes espiritualistas franceses, nestes últimos tempos, procuraram penetrar os seus obscuros segredos e, todavia, aproximando-se da realidade com referência às interpretações, não lhes foi possível solucionar os vastos problemas que as suas expressões oferecem.
Os livros dos profetas israelitas estão saturados de palavras enigmáticas e simbólicas, constituindo um monumento parcialmente decifrado da ciência secreta dos hebreus. Contudo, e não obstante a sua feição esfingética, é no conjunto um poema de eternas claridades. Seus cânticos de amor e de esperança atravessam as eras com o mesmo sabor indestrutível de crença e de beleza. É por isso que, a par do Evangelho, está o Velho Testamento tocado de clarões imortais, para a visão espiritual de todos os corações. Uma perfeita conexão reúne As duas Leis, que representam duas etapas diferentes do progresso humano. Moisés, com a expressão rude da sua palavra primitiva, recebe do mundo espiritual as leis básicas do Sinai, construindo desse modo o grande alicerce do aperfeiçoamento moral do mundo; e Jesus, no Tabor, ensina a humanidade a desferir, das sombras da Terra, o seu vôo divino para as luzes do Céu.

O MONOTEÍSMO

O que mais admira, porém, naquelas tribos nômadas e desprotegidas, é a fortaleza espiritual que lhes nutri a fé nos mais arrojados e espinhosos caminhos.
Enquanto a civilização egípcia e os iniciados hindus criavam o politeísmo para satisfazer os imperativos da época, contemporizando com a versatilidade das multidões, o povo de Israel acreditava somente na existência do Deus Todo-Poderoso, por amor do qual aprendia a sofrer todas as injúrias e a tolerar todos os martírios.
Quarenta anos no deserto representaram para aquele povo como que um curso de consolidação da sua fé, contagiosa e ardente.
Seguiu-lhe Jesus todos os passos, assistindo-o nos mais delicados momentos de sua vida e foi ainda, sob o pálio da sua proteção, que se organizaram os reinos de Israel e de Judá, na Palestina.
Todas as raças da Terra devem aos judeus esse benefício sagrado, que consiste na revelação do Deus Único, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os seres.
O grande legislador dos hebreus trouxera a determinação de Jesus, com respeito à simplificação das fórmulas iniciáticas, para compreensão geral do povo; a missão de Moisés foi tornar acessíveis ao sentimento popular as grandes lições que os demais iniciados eram compelidos a ocultar. E, de fato, no seio de todas as grandes figuras da antiguidade, destaca-se o seu vulto como o primeiro a rasgar a cortina que pesa sobre os mais elevados conhecimentos, filtrando a luz da verdade religiosa para a alma simples e generosa do povo.

A ESCOLHA DE ISRAEL

No reino de Israel sucederam-se as tribos e os enviados do Senhor. Todos os seus caminhos no mundo estão cheios de vozes proféticas e consoladoras, acerca dAquele que ao mundo viria para ser glorificado como o Cordeiro de Deus.
A cada século renovam-se as profecias e cada templo espera a palavra de ordem dos Céus, através do Salvador do Mundo. Os doutores da Lei, no templo de Jerusalém, confabulam, respeitosos, sobre o Divino Missionário; na sua vaidade orgulhosa esperavam-no no seu carro vitorioso, para proclamar a todas as gentes a superioridade de Israel e operar todos os milagres e prodígios.
E, recordando esses apontamentos da história, somos naturalmente levados a perguntar o porquê da preferência de Jesus pela árvore de David, para levar a efeito as suas divinas lições à Humanidade; mas a própria lógica nos faz reconhecer que, de todos os povos de então, sendo Israel o mais crente, era também o mais necessitado, dada a sua vaidade exclusivista e pretensiosa. "Muito se pedirá de quem muito haja recebido", e os israelitas haviam conquistado muito, do Alto, em meteria de fé, sendo justo que lhes exigisse um grau correspondente de compreensão, em matéria de humildade e de amor. 

A INCOMPREENSÃO DO JUDAÍSMO

 A verdade, porém, é que Jesus, chegando ao mundo, não foi absolutamente entendido pelo povo judeu. Os sacerdotes não esperavam que o Redentor procurasse a hora mais escura da noite para surgir na paisagem terrestre. Segundo a sua concepção, o Senhor deveria chegar no carro magnificente de suas glórias divinas, trazido do Céu à Terra pela legião dos seus Tronos e Anjos; deveria humilhar todos os reis do mundo, conferindo a Israel o cetro supremo na direção de todos os povos do planeta; deveria operar todos os prodígios, ofuscando a glória dos Césares. E, no entanto, o Cristo surgira entre os animais humildes da manjedoura; apresentava-se como filho de um carpinteiro e, no cumprimento de sua gloriosa missão de amor e de humildade, protegia as prostitutas, confundia-se com os pobres e com os humilhados, visitava as casas suspeitas para de lá arrancar os seus auxiliares e seguidores; seus companheiros prediletos eram os pescadores ignorantes e humildes, dos quais fazia apóstolos bem-amados. Abandonando os templos da Lei, era frequentemente encontrado ao longo do Tibaríades, em cujas margens pregava aos simples a fraternidade e o amor, a sabedoria e a humildade. O judaísmo, saturado de orgulho, não conseguiu compreender a ação do celeste emissário. Apesar da crença fervorosa e sincera, Israel não sabia que toda a salvação tem de começar no íntimo de cada um e, cumprindo as profecias de seus próprios filhos, conduziu aos martírios da cruz o divino Cordeiro.

NO PORVIR

As organizações dos doutores da Lei subsistiram no curso incessante dos tempos. Embalde esperaram eles outro Cristo, nestes dois milênios que ora chegam a termo. A realidade é que um sopro de amargura pesou mais fortemente sobre os destinos da raça, depois da ignominiosa tarde do Calvário. As sombras simbólicas, que caíram sobre o Templo de Jerusalém, acompanharam igualmente o povo escolhido em todas as diretivas, pelas estradas longas do mundo, com amplos reflexos no ambiente contemporâneo.
Israel continua a cultuar o Deus Todo-Poderoso dos seus profetas, seus rituais prosseguem em pontos isolados do orbe inteiro.
 É talvez a raça mais livre, mais internacionalista, mais fraternal, entre si, mas também a mais altiva e exclusivista do mundo.
Apesar de não ter uma pátria (*) e não obstante todas as perseguições e clamorosas injustiças experimentadas nas suas jornadas de sofrimento, Israel faz o seu roteiro através das cidades tumultuosas, esperando o Messias da sua redenção e da sua liberdade.

Jesus acompanha-lhe a marcha dolorosa através dos séculos de lutas expiatórias e regeneradoras.
Novos conhecimentos dimanam do Céu para o coração dos seus patriarcas e não tardará muito tempo para que vejamos os judeus compreendendo integralmente a missão sublime do verdadeiro Cristianismo e aliando-se a todos os povos da Terra para a caminhada salvadora, em busca da edificação de um mundo melhor.

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(*) Nota da Editora: Este livro foi escrito em 1938, dez anos antes de ser criado, na Palestina, o Estado de Israel.


Livro: A Caminho da Luz Médium: Francisco Cândido Xavier Espírito: Emmanuel

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Solenidade de Comemoração dos 130 anos de nascimento de Benedita Fernandes - parte 1/2

A Rede Amigo Espírita esteve transmitindo ao vivo na noite de quinta-feira, 27 de junho de 2013, a emocionante solenidade nas dependências da Câmara Municipal de Araçatuba encerrando a Semana Dama da Caridade, alusiva à comemoração dos 130 anos de nascimento de Benedita Fernandes, ocorrido neste dia 27. Na oportunidade a direção do Hospital Benedita Fernandes recebeu o “Voto de Aplauso” da Câmara local. Participaram da mesa dos trabalhos, além do presidente da FEB Antonio César Perri de Carvalho; Cidinha Lacerda, ex-secretária de Assistência Social, que representou o prefeito Cido Sério; o Presidente da Câmara Municipal Dr. Jaime José da Silva; o Secretário da Saúde do município de Araçatuba e Presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Benedita Fernandes, Dr. José Carlos Teixeira; o Provedor do hospital Antonio Domingos de Camargo e o vice-provedor Dr. Aparecido Hércules Gimael. A abertura do evento se deu com a apresentação do Coral Vozes da Esperança. Em seguida usaram da palavra além dos representantes do Hospital Benedita Fernandes, Cidinha Lacerda, Jaime José da Silva e o orador especialmente convidado para a cerimônia, o presidente da Federação Espírita Brasileira, Antonio César Perri de Carvalho. Autor do livro Dama da Caridade, uma biografia de Benedita Fernandes, César fez uma profunda e brilhante retrospectiva da vida e da obra da homenageada, traçou paralelos da vida de Benedita com os momentos que vivemos na atualidade, falou do momento político, das manifestações populares que se desencadearam pelo país e do papel que o Espiritismo tem desempenhado na revivência da doutrina de Jesus. Foi uma noite inesquecível.

Solenidade de Comemoração dos 130 anos de nascimento de Benedita Fernandes - parte 2/2

Na noite de quinta-feira, 27 de junho de 2013, a Rede Amigo Espírita transmitiu ao vivo a emocionante solenidade nas dependências da Câmara Municipal de Araçatuba encerrando a Semana Dama da Caridade, alusiva à comemoração dos 130 anos de nascimento de Benedita Fernandes, ocorrido neste dia 27. Na oportunidade a direção do Hospital Benedita Fernandes recebeu o "Voto de Aplauso" da Câmara local. Participaram da mesa dos trabalhos, além do presidente da FEB Antonio César Perri de Carvalho; Cidinha Lacerda, ex-secretária de Assistência Social, que representou o prefeito Cido Sério; o Presidente da Câmara Municipal Dr. Jaime José da Silva; o Secretário da Saúde do município de Araçatuba e Presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Benedita Fernandes, Dr. José Carlos Teixeira; o Provedor do hospital Antonio Domingos de Camargo e o vice-provedor Dr. Aparecido Hércules Gimael. A abertura do evento se deu com a apresentação do Coral Vozes da Esperança. Em seguida usaram da palavra além dos representantes do Hospital Benedita Fernandes, Cidinha Lacerda, Jaime José da Silva e o orador especialmente convidado para a cerimônia, o presidente da Federação Espírita Brasileira, Antonio César Perri de Carvalho. Autor do livro Dama da Caridade, uma biografia de Benedita Fernandes, César fez uma profunda e brilhante retrospectiva da vida e da obra da homenageada, traçou paralelos da vida de Benedita com os momentos que vivemos na atualidade, falou do momento político, das manifestações populares que se desencadearam pelo país e do papel que o Espiritismo tem desempenhado na revivência da doutrina de Jesus. Foi uma noite inesquecível.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

CARREGAR A SUA CRUZ

CARREGAR A SUA CRUZ
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As pesquisas médicas e científicas concluíram que o inimigo mais temido pelo organismo não são os micróbios , mas os  pensamentos e as palavras de cada dia.
O que importa ao nosso sistema imunológico é aquilo que pensamos, por isso, a importância dos nossos pensamentos!  O cérebro só cria as doenças que conhece e nosso temor em ter uma doença é o percursor da criação dela.

As palavras nos afetam mais do que armas. Uma ofensa pode nos matar, por que tudo isso deprime nosso sistema imunológico. O sistema imunológico não só escuta, mas reage de acordo com o pensamento a este  diálogo emocional.
E, na grande romagem, todos somos instrumentos das forças com as quais estamos em sintonia e somos responsáveis pelos nossos sentimentos mais interiores.

Dentro do campo mental que nos é próprio, associamos- nos às energias edificantes, se o nosso pensamento flui na direção da vida superior, ou às forças perturbadoras e deprimetes, se ainda nos escravizamnos às sombras da vida primitivista ou torturada.

A dor é também uma cruz a carregar, mas, não viemos na terra para sofrer e sim para vencer. Com o advento do Espiritismo, que revive os ensinamentos do Cristo, aprendemos que não há efeito sem causa, sofremos por merecimento, senão desta, de outras vidas e Deus não coloca fardo pesado em ombros frágeis.

A expiação é uma imposição da lei ao infrator renitente , como a cegueira,  paralisia,  surdez, mudez, alienações mentais graves e a prova é um teste voluntário para avaliação de valores, recuperação do equilíbrio e são as aflições de menores. 

Aquele que me quer seguir que suporte corajosamente as dificuldades que sua fé lhe acarretar; porque aquele que quiser salvar sua vida e seus bens, renunciando a mim, perderá as vantagens do reino dos céus. Enquanto que aqueles que perderem tudo aqui na Terra, mesmo a vida, pelo triunfo da verdade, receberão, na vida futura, o prêmio pela sua coragem, pela sua perseverança e sua abnegação.

 A cruz , no entanto pode ser entendida como no cumprimento do nosso dever com a melhor boa vontade, tratando cristãmente os que se aproximam de nós, os que vivem sob nossa residência ou esforçando para sermos um padrão de moralidade, de trabalho de fé em Deus e de amor ao próximo.

Na idade média os cristãos, inspirados na ignorância, levavam ao extremo a afirmativa de Jesus      “ bem aventurados os que choram porque serão consolados”, entendendo  esse consolo como uma compensação pelos sofrimentos. O ideal seria sofrer bastante para garantir recompensas maiores no céu.

Tal concepção gerou comportamentos absurdos, como nas cruzadas sustentadas pelos reis cristãos na Europa, sob a alegação de que estavam libertando o solo sagrado da palestina em poder dos árabes.

Envolveram-se milhares de fiéis ingênuos, dispostos ao cilício dessa aventura, com a fantasia de que todo cruzado teria passaporte para o paraíso.

Ainda hoje, há quem se proponha a longos jejuns por depurativos espirituais, carregando uma cruz a imitar o sacrifício de Jesus, ou subindo escadarias de igrejas, de joelho por penitência, açoitam o corpo para se livrar do pecado, homens bombas.

E quantos batem às portas da casa espírita, aturdidos pelas mensagens exarcebadas na mídia contumaz, que oferecem a solução  para todos os tipos de problemas, inclusive a cura das doenças, esperam encontrar  santos, sem perceber que os espíritas em geral mais são devedores da lei maior , são os que mais padecem.

A Doutrina Espírita oferece a consolação, mas principalmente a libertação através de seus ensinos que corrobora Jesus; “conhecerás a verdade e ela te libertará”, mas reserva o dever das mudanças necessárias para o próprio profitente .

Não basta apenas ouvir ou estudar é preciso evangelizar- se, viver de conformidade com o que aprendeu, desenvolvendo virtudes para combater as imperfeições. Evangelização é processo de colocar nossas potencialidades a serviço do bem.

                                                                  MUITA PAZ!


domingo, 16 de junho de 2013

O que é o apocalipse? - Haroldo Dutra

59ª semana espírita de vitória da conquista Setembro de 2012 Tema central: Responsabilidades ante a Nova Era

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Divaldo comenta o Movimento Você e a Paz


Divaldo comenta o Movimento Você e a Paz


Divaldo Pereira Franco comenta, em entrevista, a origem e a evolução do Movimento Você e a Paz e destaca que a proposta tem como objetivo estimular a melhoria moral do homem


Reformador: Como surgiu o Movimento Você e a Paz?

Divaldo: Quando eu completei 70 anos, fazendo uma revisão da atual existência, verifiquei quão pouco havia realizado e pensei nas lições preciosas que o Senhor me concedera até aquele momento. Recordei-me das inúmeras visitas realizadas a casas de detenção, presídios,penitenciárias, no Brasil e no Exterior.
Conversando com reeducandos,constatava que se tornavam bem piores do que quando ali chegaram, em razão das circunstâncias e condições em que viviam.Eu sabia que a grande maioria era o resultado dantesco da ausência de lares, de escolas, de amor, maltratados na infância e atirados ao abismo da miséria moral, além daquela de natureza econômica. Então,ouvi a benfeitora Joanna de Ângelis sugerir-me criar um movimento em favor da paz. Um movimento, porém, que proporcionasse paz interior a cada indivíduo, a fim de que um dia a paz se expressasse no mundo.
O Movimento iniciou-se em 19 de dezembro de 1998, mas somente foi institucionalizado no ano 2000, com a promulgação da Lei do Município de Salvador de n. 5.819/2000, que instituiu a data no calendário das manifestações cívicas do Município, como dia do Movimento Você e a Paz.

Reformador: Há quantos anos você o promove e em quais cidades?

Divaldo: Inicialmente, visitamos educandários, realizando palestras nas quadras de esportes. Notei,porém, que as pessoas mais atormentadas e mais violentas não compareciam. Resolvi, então, solicitar permissão à Prefeitura para armar palanques nas praças públicas dos bairros mais agitados,anunciando à população a razão do evento, pronunciando conferências e convocando as pessoas a participarem, no dia 19 de dezembro, na Praça da Independência,do evento maior.No começo, era somente em Salvador e seu entorno.
Logo depois,passamos a visitar uma cidade do Interior do Estado (ou de outro Estado)uma vez por mês e, durante o mês de dezembro, os bairros violentos da nossa cidade. Já realizamos o Movimento nas cidades de outros países: Baltimore e Boston (U.S.A.);Coimbra e Lagos (Portugal); Londres (Inglaterra); Paris (França); Viena (Áustria) e Zurique (Suíça).No Brasil: Araguari (MG), Balneário de Camboriú e Concórdia (SC), Duque de Caxias, Miguel Pereira, Nilópolis, Nova Friburgo, Rio de Janeiro, São Gonçalo e Volta Redonda (RJ), Cruz Alta e Santa Cruz do Sul (RS), Cuiabá (MT), Cascavel e Maringá (PA). No Estado da Bahia: Alagoinhas, Amélia Rodrigues, Bom Jesus da Lapa, Cachoeira, Camaçari,Candeias, Catu, Cruz das Almas,Esplanada, Ilha de Itaparica (Mar Grande), Lauro de Freitas, Madre de Deus,Nazaré, Pojuca, Salvador,Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, São Gonçalo dos Campos,São Sebastião do Passé, Simões Dias e Valente. No momento, acabamos de lançar o nosso Movimento Você e a Paz na ONU, em Nova Iorque, no dia 5 de abril e, em seguida, em Miami, no dia 7 do mesmo mês.

Reformador: No que consiste o programa deste Movimento?

Divaldo: Tudo é muito simples e prático. Às 19h, aproximadamente,chegamos à praça, onde se encontra instalado o palanque preparado com serviço de som e eletricidade,já tendo sido feita a divulgação, graças à cooperação dos espíritas do bairro (ou da cidade). São apresentados alguns números de arte: canto ou música. Convidamos as autoridades locais a que nos honrem com a presença no palco, o nosso mestre de cerimônias elucida sobre o tema, passa a palavra a algum convidado, e eu profiro uma palestra, evitando vinculação religiosa ou política, a fim de que o assunto seja específico sobre a paz, naturalmente utilizando a sublime figura de Jesus,como o Príncipe da Paz.
Ao término, todos cantamos a música de Nando Cordel, Paz pela paz. Ele sempre tem participado conosco nos encontros de 19 de dezembro.No referido ano de 2000, criamos o troféu Você e a Paz, que é oferecido em homenagem à instituição social que promove, a empresa que viabiliza e a personalidade que se doa. Entre os muitos homenageados, destacamos a dra. Zilda Arns, que o recebeu de nossas mãos, em praça pública, dona Canô Veloso (a genitora de Caetano e Maria Betânia), ambas desencarnadas, algumas emissoras de televisão e diversas notáveis instituições que trabalham pela paz. A Federação Espírita do Estado da Bahia coopera conosco através dos vários setores espalhados na cidade e no Interior.

Reformador: Você convida representantes das comunidades civil e religiosa?

Divaldo: Sim. Convidamos, com antecipação, as lideranças civis e religiosas, as classes operárias e laboriosas, os clubes sociais, e quando se fazem presentes, são levados ao palco, incluindo os presidentes dos centros espíritas, que trabalharam no bairro ou na cidade pela divulgação.

Reformador: Tem alguma conotação espírita evidente?

Divaldo: Não tem conotação espírita nem política, evitando fragmentações.

Reformador: Qual fato pitoresco ou histórico gostaria de ressaltar?

Divaldo: O mais extraordinário que tem ocorrido é o apelo das populações visitadas pedindo-nos para voltar ao bairro, porque elas somente convivem com a polícia e os traficantes. Temos recebido apoio de pessoas violentas e traficantes que se modificaram após participarem dos nossos eventos. Em alguns bairros considerados muito perigosos, fomos recebidos com imenso carinho, sem nunca haver ocorrido qualquer incidente lamentável.

Reformador: Em síntese, qual sua proposta para uma Humanidade mais pacífica?

Divaldo: A nossa proposta para uma Humanidade mais pacífica centraliza-se na transformação moral do indivíduo para melhor, utilizando-nos do conceito de Allan Kardec a respeito do verdadeiro espírita,aquele que opera a modificação interior, sendo sempre mais nobre e lutando sem cessar pela superação das más inclinações.
Reformador

sábado, 11 de maio de 2013

A História de Anna Jarwis, a Criadora do Dia das Mães.




Publicado em 11/05/2013 Como a determinação de uma mulher conseguiu que a pequena cidade de Grafton, na Filadélfia, celebrasse como data oficial o Dia das Mães, tornando essa data tão conhecida na maior parte do mundo? Conheça a história de Anna Jarwis nessa palestra comemoratica do Dia das Mães. Palestra realizada na Casa dos Humildes no dia 10/05/2013 por Bruno Tavares. Tema:A História de Anna Jarwis, a Criadora do Dia das Mães.

terça-feira, 7 de maio de 2013

AutoPerdão: Felicidade Sem Culpa - Homenagem a Divaldo Franco - Nazareno

Publicado em 05/05/2013 Palestra "Perdão: Felicidade Sem Culpa" e uma singela homenagem a Divaldo Pereira Franco por Nazareno Feitosa (Comunhão/FeDF) na Comunhão Espírita de Brasília em 5 de maio de 2013, data de aniversário de 86 anos de Divaldo. Se você acha que esse vídeo pode ser útil para alguém, clique em "gostei/curtir" no Youtube e compartilhe em suas redes sociais. Quanto mais votos positivos, mais facilmente ele poderá ser encontrado nas pesquisas. Confira outros vídeos, inclusive em outras idiomas em: http://www.nazarenofeitosa.com.br e http://www.tvcei.com. Inscreva-se em nosso canal do Youtube e receba avisos a cada novo vídeo enviado: http://www.youtube.com/nazarenofeitosa. A exibição desse vídeo é gratuita, mas se você gostou da palestra, faça uma doação para a casa espírita que frequenta, para a federativa do seu estado, ou para instituições que divulgam a Doutrina, como a TVCEI, o Conselho Espírita Internacional, etc.

sábado, 4 de maio de 2013

O Terapeuta e a Terapeutica - Jesus e o Evangelho




Palestra do expositor espírita Haroldo Dutra Dias no VI Congresso de Saude e Espiritismo MG - VIII Congresso Nacional do Dep. Academico da AME-BRASIL. 
Ocorrido em 31 de Agosto a 2 de setembro 2012.


A Pesca Maravilhosa - Haroldo Dutra Dias.





Publicado em 26/01/2013
Haroldo Dutra e Wagner Paixão comentam a passagem de Lucas: A pesca maravilhosa.

sábado, 13 de abril de 2013

É possivel ser feliz no casamento





É possivel ser feliz no casamento - Palestra com Ismael Batista da Silva




Palestra de Ismael Batista da Silva realizada no C.E. Caminheiros do Bem no dia 07/04/2013 durante o 35º Mês Espírita de Auriflama/SP.
Tema: É possivel ser feliz no casamento

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Haroldo Dutra - Seminário Paulo e Estêvão




Seminário realizado em janeiro de 2013, na Federação Espírita Paraibana, dentro da programação do V Congresso Espírita Paraibano, com tema central: O amanhecer de uma nova era.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O Evangelho ea Casa Mental - Parte I e II


  • Carlos Alberto Braga



 
O Evangelho e a Casa Mental - Parte I from FEEAK - Frat. Est Espíritas AK on Vimeo.
1 ª Parte da palestra realizada los 2013/02/03, nd CEEB - Curitiba / PR. Tema:. Ó Evangelho ea Casa Mental Palestrante: Carlos Alberto Braga



 
O Evangelho e a Casa Mental - Parte II from FEEAK - Frat. Est Espíritas AK on Vimeo.
2 ª Parte da palestra realizada los 2013/02/03, nd CEEB - Curitiba / PR. Tema:. Ó Evangelho ea Casa Mental Palestrante: Carlos Alberto Braga

sábado, 6 de abril de 2013

O Mundo Espiritual para o mundo físico na obra de Andre Luiz




Haroldo Dutra Dias aborda O Mundo Espiritual para o mundo físico na obra de Andre Luiz - Semana Espírita da União Espírita Mineira de 2012.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Do individuo como representação coletiva


  1. Do individuo como representação coletiva

Na tribo ou na horda, nas civilizações agrárias ou nas civilizações teocráticas, o indivíduo é apenas uma peça da engrenagem social. Funciona segundo as exigências do meio, guiado pelas forças operantes da estrutura sócio-cultural. Denis de Rougemont demonstrou como essas forças determinam a sujeição absoluta do indivíduo à estrutura. Quando ele se reconhece dotado de características próprias, realizando-se na transcendência horizontal da relação social, destaca-se da massa. Corre então o risco da excomunhão. Mas se dispuser de estrutura individual suficientemente unificada (personalidade) poderá elevar-se sobre o meio, iniciando a fase da transcendência vertical. Nesse caso ele se projeta como uma forma de representação coletiva. Será então o chefe, o líder, o guia, integrando o grupo dirigente da comunidade, a sua inteligência. Mas assim mesmo estará freado pelos condicionamentos sociais, terá de fazer concessões à moral social, aos sistemas estabelecidos, às crenças vigentes, ao contexto geral da tradição. Se quiser sobrepor-se a esses fatores poderá ser esmagado pela pressão da massa, traduzida nas sanções institucionais. Foi o caso de Sócrates, como foi o caso de Jesus.
Nas civilizações sociocêntricas do passado, que se desenvolviam isoladas, esse processo de representação coletiva, que na tribo se dividia entre o cacique e o pajé – o primeiro representando o poder humano, o segundo o poder espiritual, fundiu-se na síntese do Rei-Deus, sagrado e ungido para dirigir e defender o povo. A reação natural à rigidez dessa institu-cionalização perigosa se fez sentir no campo das manifestações paranormais, através de profetas, oráculos e pitonisas. João Batista, degolado por ordem de Herodes, é talvez o símbolo mais vigoroso da profecia social como revolta contra a sagração artificial dos reis-deuses. Mas a representação coletiva atingiu o seu ponto máximo na figura do Messias – o sol fecundador das messes após as agruras do inverno, segundo a tese mitológica. Os messias eram os salvadores e ao mesmo tempo os vingadores, os que vinham salvar os humildes e castigar os poderosos. Investidos da sagração divina pelo próprio Deus, centralizavam, na sua individualidade privilegiada, os poderes da Terra e do Céu. Os seus ensinos constituíam uma revelação divina; pela boca desses arautos falava o próprio Deus.
Kardec analisou esse processo e definiu as revelações messiânicas como pessoais e locais, típicas das civilizações isoladas, dirigidas a uma comunidade determinada em sua localização geográfica. Nos fins do ciclo de isolamento, quando a síntese sócio-cultural greco-romana tentava abranger o mundo e criava condições novas de vida, o messias judeu, Jesus de Nazaré – que mais tarde seria designado, significativamente, pelo nome do messias grego: Cristo, apresentou-se ainda como revelador pessoal e local, mas já abrindo perspectivas, em seus ensinos, para a universalidade que caracterizaria o desenvolvimento do Cristianismo, rompendo ao mesmo tempo o sociocentrismo judeu e as pretensões romanas de hegemonia. A reação, tanto judaica quanto romana, foi esmagadora, mas não conseguiu deter o fluxo natural da evolução humana. A Igreja Cristã, formada segundo os modelos judaico e pagão, por força das determinantes históricas, apresenta-se então como curiosa síntese do Templo de Jerusalém e do Capitólio. A Cadeira de São Pedro substitui, ao mesmo tempo, a Cadeira de Moisés e o Trono de César. O Deus-Pai de Jesus se reveste das características de Júpiter Capitolino e Roma volta a dominar o mundo. O Bispo de Roma transforma-se na representação coletiva das massas bárbaras convertidas ao Cristianismo. Na figura do Papa concentram-se os poderes da Terra e do Céu.
Entretanto, no milênio medieval o processo dialético prossegue, lento e seguro. Um mundo novo está fermentando nas querelas absurdas e uma nova revelação está sendo elaborada nas suas entranhas psíquicas. A Filosofia Grega inflama o pensamento cristão, despertando-o para a compreensão dos poderes do homem, do valor intrínseco do ser humano. O dogma da encarnação humana de Deus, reflexo das teorias egípcias e indianas do avatar búdico, produz efeitos contraditórios. De um lado, reforça temporariamente o conceito do homem-deus do passado; de outro lado, desperta a atenção dos pensadores para os poderes divinos do homem. A subver-são vai se confirmar nessa linha com o desenvolvimento do Humanismo. A Ciência renascerá das cinzas de Aristóteles e o homem se fará o revelador racional dos mistérios encobertos pela mística religiosa.
As revelações pessoais e locais estão definitivamente superadas. Os messias do passado tornam-se místicos ignorantes, incapazes de revestir-se dos poderes da representação coletiva. A Revolução Francesa proclamará a supremacia da razão sobre todo o passado fideísta. Kardec poderá então distinguir dois tipos de revelação, ambos divorciados da mística e do mistério: a revelação científica, feita pelos pesquisadores dos mistérios da Natureza, e a revelação espiritual, feita através da mediunidade e da pesquisa dos fenômenos paranormais, das condições do mundo supra-sensível. A partir desse momento as revelações pessoais, locais ou não, não terão nenhum sentido. A verdade não pertence a ninguém em particular, a nenhum profeta, messias ou vidente. É um patrimônio comum, ao alcance de todos os que se esforçam para descobri-la. A revelação é coletiva.
O indivíduo como representação coletiva existiu e funcionou nas dimensões do passado, como exigência natural de um mundo fechado em si-mesmo, incapaz de superar os condicionamentos sócio-mesológicos de cada civilização isolada, entregue às suas próprias forças. No mundo novo que surgiu da abertura cristã, tendo por paradigma a especulação ateniense e por bússola a mensagem racional do Evangelho, não há mais lugar para a autoridade individual no tocante à problemática da verdade, que brota do real-em-si e não das interpretações individuais, sujeitas a condicionamentos desconhecidos. Nenhum indivíduo transformado em representação coletiva e nenhum colégio de iluminados por sabedoria infusa pode decretar a verdade. A Filosofia dedutiva e sistemática do passado cedia lugar à lógica indutiva, liberta das predeterminações arbitrárias dos sistemas.

J. Herculano Pires