terça-feira, 3 de julho de 2012

As qualidades da prece



As qualidades da prece 




As qualidades da prece são claramente definidas por Jesus; quando orardes, disse Ele, não vos coloqueis em evidência, mas orai em segredo; não vos preocupeis em orar muito, porque não é pela quantidade de palavras que sereis atendidos, mas pela sua sinceridade; antes de orar, se tendes qualquer coisa contra alguém, perdoai-o, porque a prece não poderá ser agradável a Deus se não partir de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade; orai, enfim, com humildade, como o publicano, e não com orgulho, como o fariseu. Examinai vossos defeitos, e não vossas qualidades, e se vos comparardes aos outros, procurai o que há de mau em vós. (Ver cap. X, itens 7 e 8.)

Há, na prática do perdão, e na do bem em geral, mais que um efeito moral, há também um efeito material.
Como se sabe, a morte não nos livra dos nossos inimigos; os espíritos vingativos muitas vezes perseguem com seu ódio, além do túmulo, aqueles contra os quais conservaram o seu rancor. É por essa razão que o provérbio morto o animal, morto o veneno, é falso quando se aplica ao homem. O espírito mau espera que aquele a quem ele deseja mal esteja encerrado em seu corpo, e assim menos livre, para poder atormentá-lo com mais facilidade, atingi-lo nos seus interesses ou nas suas afeições mais queridas. É preciso ver nesse fato a causa da maioria dos casos de obsessão, principalmente daqueles que apresentam uma certa gravidade, como a subjugação e a possessão.
O obsidiado e o possuído são quase sempre vítimas de uma vingança anterior, a qual, provavelmente, eles deram motivo por sua conduta. Deus assim o permite para puni-los pelo mal que eles mesmos fizeram, ou, se não o fizeram, por não terem sido indulgentes nem caridosos ao deixarem de perdoar. 
Do ponto de vista da sua tranquilidade futura, é imprescindível reparar, o mais cedo possível, os danos que tenham causado aos seus semelhantes, perdoar os seus inimigos, a fim de eliminar, antes de morrer, todos os motivos de desavenças, todas as causas de animosidade posterior. Por essa forma, de um inimigo enfurecido neste mundo pode-se fazer um amigo no outro, ou, pelo menos, ficar do lado do bem, e Deus não deixa aquele que perdoou ficar exposto à vingança.
Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos com o nosso adversário o mais breve possível, não é tendo em vista somente acabar com as discórdias durante a existência atual, mas evitar que elas se perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, satisfeito completamente a justiça de Deus.
Se antes de morrer, todos os motivos de desavenças, todas as causas de animosidade posterior. Por essa forma, de um inimigo enfurecido neste mundo pode-se fazer um amigo no outro, ou, pelo menos, ficar do lado do bem, e Deus não deixa aquele que perdoou ficar exposto à vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos com o nosso adversário o mais breve possível, não é tendo em vista somente acabar com as discórdias durante a existência atual, mas evitar que elas se perpetuem nas existências futuras.

Obsessão: domínio que alguns espíritos inferiores conseguem exercer sobre certas pessoas. Os espíritos superiores e bons jamais impõem constrangimentos, ao contrário, aconselham, combatem a influência dos maus espíritos. (N.T.)


Subjugação:
é uma dominação profunda; pode ser moral, quando o subjugado é forçado a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras, mas que ele acha sensatas, ou corporal, quando o espírito atua sobre as regiões motoras do cérebro provocando movimentos involuntários e, muitas vezes, os mais ridículos atos. (N.T.)

Possessão: é uma dominação total; a vítima perde o domínio total dos seus sentidos e das suas ações, passando a agir sob o comando do obsessor.

CAPÍTULO XXVII
PEDI E OBTEREIS
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Para maiores detalhes, leia-se

O Livro dos Médiuns, cap. 23 e

O Livro dos Espíritos, cap. 9, item 3.



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