sábado, 17 de novembro de 2012

Pesquisa observa atividade cerebral de médiuns




"Resultado mostra a diminuiçâo de fluxo sanguíneo em áreas inesperadas.Motivo é desconhecido,mas merece ser aprofundado,defende o autor.

Cientistas da USP,da Universidade de Juiz de Fora e da Universidade Thomas Jefferson,nos EUA,mediram a atividade cerebral de dez médiuns brasileiros enquanto faziam psicografia,ou seja,enquanto,segundo acreditam,um espírito supostamente escrevia um texto usando suas mâos.
Eles compararam os resultados da açâo  de psicografar com a atividade cerebral enquanto redigiam um texto fora do estado de transe,isto é , de "próprio punho".
A equipe liderada por Julio Peres,do instituto de psiquiatria da USP, usou voluntários que têm entre 15 e 47 anos de experiência em psicografia.Eles foram divididos em dois grupos-mais e menos experientes.
Para verificar a atividade cerebral dos 10 médiuns,os cientistas injetaram neles um marcador radioativo que permite checar a intensidade do fluxos sanguíneos em diferentes áreas do cérebro por meio de tomografia.
Os autores afirmam que os médiuns experientes apresentaram níveis mais baixos de atividade durante a psicografia,em comparaçâo a escrita normal,justamente em áreas frontais do cérebro associadas ao planejamento,raciocínio,geraçâo de linguagem e soluçâo de problemas.De acordo com os cientistas,isso pode refletir a ausência de consciência durante a psicografia.
Os psicógrafos menos experientes,por sua vez,tiveram atividade mais  intensa nessas mesmas áreas enquanto psicografavam,ainda que também inferior à registrada durante a escrita fora de transe.Segundo os pesquisadores,este fato poderia estar relacionado com uma tentativa "mais esforçada " dos médiuns menos experientes de fazer a psicografia.

TEXTOS

Os autores ainda analisaram os textos produzidos e concluíram que aqueles psicografados resultaram mais complexos que os produzidos em estado normal de vigília,especialmente entre os médiuns mais experientes.Seria esperado que isso exigisse mais atividade em áreas frontais e temporais do cérebro,mas nâo foi o que os cientistas observaram.
De acordo com Peres,nâo há ainda uma explicaçâo exata para esses resultados,mas eles merecem um aprofundamento.Uma possibilidade é que,como a atividade nas partes frontais do cérebro diminui,outras zonas,relacionadas a criatividade ficam desinibidas.O estudo foi publicado nesta sexta(16/11/12)no periódico científico on line PLOS ONE."

Como vemos, é a ciência pouco a pouco comprovando a mediunidade e a relaçâo entre os planos material e espiritual.

Texto copiado do site de notícias G1. 

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