segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

PERDOA E AJUDA



PERDOA  E  AJUDA


Emmanuel
Sem nos reportarmos às múltiplas experiências do passado, em que por vezes incontáveis recolhemos o socorro da Compaixão Divina, recordemos quão magnânimo tem sido o Senhor para conosco e aprendamos a desculpar infinitamente...
                                                             
Limitando as tuas lembranças ao acanhado círculo da existência que passa, rememora o pretérito e pergunta a ti mesmo, no silêncio do coração!...
                                                              
Quantas vezes nos perdoou o Senhor através do carinho materno nas hesitações e necessidades da infância?... Quantas vezes ter-nos-á estendido generosas mãos, por intermédio de instrutores benevolentes, na teimosia caprichosa da mocidade?
                                                              
Inventariemos nossas quedas de cada dia, nossas defecções íntimas, nossas ocultas deserções do dever a cumprir...
                                                              
Analisemos as falhas e os prejuízos que provocamos consciente ou inconscientemente na tarefa que fomos chamados a atender e verificaremos a Piedade Infinita do Divino Mestre, socorrendo-nos pela palavra, pelo sorriso, pela tolerância e pelas mãos de numerosos amigos que, em Seu Nome, nos reajustam para a obra de elevação que nos compete realizar...
                                                              
Em muitas ocasiões, quando mais aflitivo se nos revela o sentimento de culpa na intimidade da alma, quando nossa inaptidão para o bem nos arroja às garras do mal, eis que a Infinita Bondade nos estende um raio de esperança, encorajando-nos à humildade e à diligência para a justa reparação...
                                                             
Pensa nessa abençoada rede assistencial de amor que nos cerca em todos os passos evolutivos e não te detenhas na acusação...
                                                              
Repara na fragilidade do companheiro, tanto quanto o Terno Amigo nos observa as fragilidades, e guarda o respeitoso silêncio da fraternidade bem vivida, onde não possas abrir o coração ao estímulo sincero.
                                                             
Muitas vezes, a crítica impensada ou o apontamento amargoso nos marcarão o espírito com reminiscências cruéis, mas nunca nos arrependeremos de haver perdoado em todo lugar onde a ignorância e a leviandade nos arroja a ofensa ao rosto.
                                                             
Ouve, cala-te e espera...
Mas espera, desculpando o mal e fazendo o bem que possas, porque, acima de nós, reina a Justiça Indefectível e Soberana que, a nosso respeito e a respeito de nossos irmãos, se expressará insuperável e certa, no momento oportuno.


Livro – Abençoa Sempre – Francisco Cândido Xavier – espíritos diversos
Digitado por – Valeria Guida

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