ENFERMIDADE DA ALMA
Gravame de significado perigoso nos relacionamentos humanos é a intriga. Perversa, é semelhante à erva daninha e traiçoeira que medra no jardim das amizades, gerando desconforto e agressividade. A intriga é enfermidade da alma que se alastra perigosamente na sociedade, tornando-se terrível inimiga dos bons costumes.
O intrigante é sempre alguém infeliz e invejoso que projeta os seus conflitos onde se encontra, alegrando-se com os embaraços que proporciona no meio social. À semelhança de cupim sorrateiro, destrói sem ser vista, até o momento em que as resistências fragilizadas de suas vítimas rompem-se, dando lugar ao caos, à destruição. Muitas vezes, o insensato não faz ideia do poder mefítico da intriga, permitindo-se-lhe a manifestação verbal ou gráfica, por falta de responsabilidade ou desvio de conduta psicológica.
Da simples referência a respeito de alguém ou de algum acontecimento adulterado pela imaginação enferma, surge a rede das informações infelizes que dilaceram as vidas que lhes são o alvo inditoso. Ninguém, na Terra, encontra-se indene à difamação das pessoas espiritualmente enfermas, e, uma vez atingidos pelas flechas das narrações deturpadas, os homens se deixam sucumbir, abandonando os propósitos superiores em que se fixavam, sem ânimo para o prosseguimento nos ideais abraçados.
Lamentavelmente, a intriga consegue grassar com imensa facilidade em quase todos os grupamentos sociais, religiosos, familiares, políticos, de todos os matizes, em razão de alguns dos seus membros encontrar-se em desarmonia interior. Todo o empenho deve ser aplicado para a vitória sobre a intriga. Cabe àqueles que são devotados ao bem não darem ouvidos à intriga que se apresenta disfarçada de maledicência, de censura em relação a outrem ausente, aplicando o antídoto do silêncio nesse trombetear da maldade. Cuidasse, o intrigante, do próprio comportamento e dar-se-ia conta do quanto necessita de corrigir, em si mesmo, ao invés de projetar no seu próximo o morbo infeccioso. Toda censura com sinais de acusação é filha da crueldade que se converte em intriga.
São célebres as intrigas das cortes, nas quais os ociosos e inúteis compraziam-se em tecer redes vigorosas que asfixiavam as melhores expressões do trabalho, que mesmo imperfeitas ou necessitadas de aprimoramento, produziam o bem...
O intrigante é sempre alguém infeliz e invejoso que projeta os seus conflitos onde se encontra, alegrando-se com os embaraços que proporciona no meio social. À semelhança de cupim sorrateiro, destrói sem ser vista, até o momento em que as resistências fragilizadas de suas vítimas rompem-se, dando lugar ao caos, à destruição. Muitas vezes, o insensato não faz ideia do poder mefítico da intriga, permitindo-se-lhe a manifestação verbal ou gráfica, por falta de responsabilidade ou desvio de conduta psicológica.
Da simples referência a respeito de alguém ou de algum acontecimento adulterado pela imaginação enferma, surge a rede das informações infelizes que dilaceram as vidas que lhes são o alvo inditoso. Ninguém, na Terra, encontra-se indene à difamação das pessoas espiritualmente enfermas, e, uma vez atingidos pelas flechas das narrações deturpadas, os homens se deixam sucumbir, abandonando os propósitos superiores em que se fixavam, sem ânimo para o prosseguimento nos ideais abraçados.
Lamentavelmente, a intriga consegue grassar com imensa facilidade em quase todos os grupamentos sociais, religiosos, familiares, políticos, de todos os matizes, em razão de alguns dos seus membros encontrar-se em desarmonia interior. Todo o empenho deve ser aplicado para a vitória sobre a intriga. Cabe àqueles que são devotados ao bem não darem ouvidos à intriga que se apresenta disfarçada de maledicência, de censura em relação a outrem ausente, aplicando o antídoto do silêncio nesse trombetear da maldade. Cuidasse, o intrigante, do próprio comportamento e dar-se-ia conta do quanto necessita de corrigir, em si mesmo, ao invés de projetar no seu próximo o morbo infeccioso. Toda censura com sinais de acusação é filha da crueldade que se converte em intriga.
São célebres as intrigas das cortes, nas quais os ociosos e inúteis compraziam-se em tecer redes vigorosas que asfixiavam as melhores expressões do trabalho, que mesmo imperfeitas ou necessitadas de aprimoramento, produziam o bem...
Nada se edifica ou se faz sem o exercício, em cujo início os equívocos têm lugar. As mais colossais realizações são resultado de pequenos ou incertos tentames. O intrigante, porém, sempre ativo e vigilante, porque insidioso, logo se apropria da mínima falha que observa em qualquer projeto para investir furibundo e devastador.
Jesus referiu-se com firmeza àquele que vê o argueiro no olho do próximo, embora a trave pesada que se encontra no seu. Sê tu, no entanto, aquele que adota a complacência, que compreende o limite e a dificuldade do outro.
Fala, quando a tua boca possa cantar o bem de que está cheio o teu coração. A palavra enunciada torna-te servo, enquanto que a silenciada faz-te dela senhor. Não estás convidado para vigiar o próximo, mas para conviver e trabalhar com ele. Tocado no sentimento pelo amor, usa a bondade nas tuas considerações em relação às demais pessoas com as quais convives ou não.
Faze-te a criatura gentil por quem todos anelam, estando sempre às ordens dos Mensageiros da luz para o serviço da fraternidade e da construção do bem no mundo. A palavra é portadora de grande poder, tanto para estimular, conduzir à plenitude, assim como para gerar sofrimento, destruição e amargura...
Guerras terríveis, representando a inferioridade humana, surgiram de intrigas de pequeno porte, que se tornaram ameaças terríveis...
Tratados de paz e de união também são frutos do acordo pela parlamentação e graças às decisões de alto porte. Tem, pois, cuidado com o que falas, a respeito do que ouves, vês ou participas. Serás responsável pelo efeito das expressões que externes, em razão do seu conteúdo.
Convidado a servir na Seara de Jesus, mantém-te vigilante em relação a essa enfermidade que contagia: a intriga! Tentado, em algum momento, a acusar, a criar situações danosas, resiste e silencia, legando ao tempo a tarefa que lhe compete. Isso não quer dizer conivência com o erro, mas interrupção da corrente prejudicial, mantida pela intriga.
Antes, significa também a decisão de não vitalizar o mal, mantendo-te em paz, sustentado pela
irrestrita confiança em Deus, na execução da tarefa abraçada, seja ela qual for. A intriga apresenta-se de forma sutil ou atrevidamente, produzindo choques emocionais que se transformam em dores naqueles que lhes padecem a injunção cruenta.
Allan Kardec, o nobre mensageiro do Senhor, preocupado com o próprio e o comportamento dos indivíduos, buscando uma diretriz segura para evitar a intriga e outros desvios na convivência social, indagou aos guias espirituais, conforme se lê na questão 886, de O Livro dos Espíritos: Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? E eles responderam com expressiva sabedoria: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.
Nessa resposta luminosa encontra-se todo um tratado de ética para bem viver, ser feliz e contribuir para a alegria dos outros.
Jesus referiu-se com firmeza àquele que vê o argueiro no olho do próximo, embora a trave pesada que se encontra no seu. Sê tu, no entanto, aquele que adota a complacência, que compreende o limite e a dificuldade do outro.
Fala, quando a tua boca possa cantar o bem de que está cheio o teu coração. A palavra enunciada torna-te servo, enquanto que a silenciada faz-te dela senhor. Não estás convidado para vigiar o próximo, mas para conviver e trabalhar com ele. Tocado no sentimento pelo amor, usa a bondade nas tuas considerações em relação às demais pessoas com as quais convives ou não.
Faze-te a criatura gentil por quem todos anelam, estando sempre às ordens dos Mensageiros da luz para o serviço da fraternidade e da construção do bem no mundo. A palavra é portadora de grande poder, tanto para estimular, conduzir à plenitude, assim como para gerar sofrimento, destruição e amargura...
Guerras terríveis, representando a inferioridade humana, surgiram de intrigas de pequeno porte, que se tornaram ameaças terríveis...
Tratados de paz e de união também são frutos do acordo pela parlamentação e graças às decisões de alto porte. Tem, pois, cuidado com o que falas, a respeito do que ouves, vês ou participas. Serás responsável pelo efeito das expressões que externes, em razão do seu conteúdo.
Convidado a servir na Seara de Jesus, mantém-te vigilante em relação a essa enfermidade que contagia: a intriga! Tentado, em algum momento, a acusar, a criar situações danosas, resiste e silencia, legando ao tempo a tarefa que lhe compete. Isso não quer dizer conivência com o erro, mas interrupção da corrente prejudicial, mantida pela intriga.
Antes, significa também a decisão de não vitalizar o mal, mantendo-te em paz, sustentado pela
irrestrita confiança em Deus, na execução da tarefa abraçada, seja ela qual for. A intriga apresenta-se de forma sutil ou atrevidamente, produzindo choques emocionais que se transformam em dores naqueles que lhes padecem a injunção cruenta.
Allan Kardec, o nobre mensageiro do Senhor, preocupado com o próprio e o comportamento dos indivíduos, buscando uma diretriz segura para evitar a intriga e outros desvios na convivência social, indagou aos guias espirituais, conforme se lê na questão 886, de O Livro dos Espíritos: Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? E eles responderam com expressiva sabedoria: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.
Nessa resposta luminosa encontra-se todo um tratado de ética para bem viver, ser feliz e contribuir para a alegria dos outros.
Joanna de Ângelis (Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião
mediúnica da noite de 23 de janeiro de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia).
Revista Reformador - maio/2012.
Tags: Enfermidade, Joanna, alma, Ângelis
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