sábado, 29 de outubro de 2011

O Poder da Prece



Aprendemos sobre fluidos para entender o mecanismo do passe. Sabemos, então, que os fluidos não têm qualidade, no seu estado natural, ou seja, são neutros, não são bons nem ruins, pesados ou leves, etc.. No momento em que pensamos, os fluidos à nossa volta se transformam, adquirindo características conforme o tipo de pensamento. É a partir daí que se tornam bons ou maus, conforme a destinação que lhes damos.

"Seria impossível fazer uma enumeração ou classificação dos bons ou maus fluidos, nem especificar suas qualidades respectivas, tendo em vista que sua diversidade é tão grande quanto a dos pensamentos" ("A Gênese", Cap. XIV, item 14).

Como Sabemos, os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais, não que os manipulem como os homens manipulam os gases, mas com o auxílio do pensamento e da vontade. Usando do próprio pensamento, eles produzem diversas modificações nos fluidos, para os fins que desejam: "aglomeram, combinam ou dispersam..." (ibidem, item 7).

A prece é pensamento e, quando sincera e feita para beneficiar alguém, não deixa de ser um tipo de passe, que também depende da nossa vontade, elevando sempre o padrão vibratório da criatura.


"O Espiritismo proclama a sua utilidade não por espírito de sistema, mas porque a observação permitiu constatar a sua eficácia e modo de ação. 
Desde que, pela lei dos fluidos, compreendemos o poder do pensamento, também compreendemos o da prece, que é, também, um pensamento dirigido para um fim determinado" ("Revista Espírita 1866" - p. 5)

A prece tem um outro papel importantíssimo, que é o da higienização do ambiente fluídico em que se encontra aquele que a faz. No momento da oração, recebe-se fluidos de qualidade superior, pelo processo de sintonia com Espiritualidade Maior, passando-se simultaneamente à condição de repulsor dos fluidos inferiores do ambiente, os quais são progressivamente substituídos pelos que estejam sendo recebidos. A prece representa, assim, um benefício geral, funcionando como uma lâmpada que acende e afasta as trevas.
Allan Kardec, em comentário à questão 662 de "O Livro dos Espíritos", leciona que "possuímos, em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende além dos limites da nossa esfera corporal. A prece por outros é um ato dessa vontade. Se ela é ardente e sincera, pode chamar em sua ajuda os bons Espíritos, a fim de sugerir-lhe bons pensamentos e dar-lhe a força do corpo e da alma de que necessita. Mas aí ainda a prece do coração é tudo, a dos lábios não é nada."

Em síntese, a prece é onda mental acionando os fluidos, fazendo-os envolver a própria pessoa e também beneficiar aos necessitados, atraindo bons Espíritos e aumentando o poder de sua irradiação. 

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